Mobilização de servidores põe Justiça Estadual em sistema de plantão
Estado - Ações Judiciais - Mobilização de Servidores
Foto: JPTL
Cerca de 400 servidores dos fóruns de Mato Grosso do Sul paralisaram os trabalhos na manhã desta segunda-feira (23) e ocuparam a frente do Tribunal de Justiça de MS.
O objetivo é reivindicar reajuste salarial de 18%, entre outras melhorias.
Por conta da paralisação, os fóruns funcionam hoje em sistema de plantão judiciário.
Só vão tramitar pedidos de habeas-corpus e mandados de segurança, pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, medida cautelar em que da demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
Segundo o presidente do Sindijus (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul), Dionízio Avalhaes, a paralisação não acarreta nenhum problema para a sociedade.
“O único problema que poderia ocorrer é as pessoas perderem prazo dos processos, mas eles serão prorrogados, está tudo certo”, garante.
Outras reivindicações
Para os servidores, a situação pela qual eles passam é de descaso do Tribunal de Justiça.
“Trabalhamos com o quadro de pessoal reduzido, além da diferenciação entre o magistrados e os servidores. Nós dividimos o mesmo duodécimo, mas as vantagens pendem muito mais para o lado deles”, reclama Nildo Martins, analista judiciário do Fórum de Campo Grande há 20 anos.
Ele conta que enquanto o auxílio alimentação dos magistrados é de cerca de R$ 900, o dos servidores fica em torno de R$ 350.
“O Tribunal alega que não há dinheiro para aumentar o salário e os benefícios, mas no ano passa do devolveram R$ 6 milhões para o Estado”, denuncia Nildo.
Outro problema apontado pelos servidores é a tercerização do pessoal da limpeza, e, por conta disso, os agentes de serviços gerais tiveram que ser remanejados para os cartórios judiciais e desempenhar a função de analista judiciário, sem receber a mais por isso.
O distribuidor Giordano Ramires da Silva conta que no Fórum da comarca de Bela Vista há uma demanda de cerca de cinco mil processos para 15 servidores e um juiz.
“Nem o tempo de trabalho é suficiente para dar conta de atender tudo, falta pessoal”, aponta.
A mobilização conta também com servidores de 42 comarcas presentes na frente do Tribunal.
Apenas quatro comarcas não aderiram à paralisação, sendo elas: Angélica, Ivinhema, Nioaque e Nova Andradina.
Ainda na manhã de hoje, o presidente do Sindijus se reúne com o presidente do TJMS, o desembargador Hildebrando Coelho Neto.
De acordo com Dionízio, caso não haja um acordo que agrade os servidores, já está pré-marcada uma greve no dia 14 de maio, por tempo indeterminado.
JPTL/JE
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