Oferta e demanda equilibrada em MS
Estado - Pecuária - Cotação de Arroba
Imagem: nelorems.org
Levantamento mostra que a cotação da arroba seguirá sem grande volatilidade até 2014.
A oferta de boi gordo no Mato Grosso do Sul deve se manter ajustada nos próximos anos, o que significa que não haverá espaço para grandes oscilações nos preços praticados pelo Estado.
A análise consta no diagnóstico da pecuária sul-mato-grossense, apresentado nesta segunda-feira, 16, durante o 25° Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, no Sindicato Rural de Campo Grande na capital de Mato Grosso do Sul.
“A expectativa é de equilíbrio na pecuária, mesmo considerando a oferta de fêmeas”, avalia Adriana Mascarenhas, assessora técnica da Federação Estadual da Agricultura e Pecuária (Famasul).
Nos dois primeiros meses de 2012, o preço da arroba do boi gordo caiu em 9,5% e o da vaca, em 14,5% no Estado.
O preço da carne no varejo também registrou queda de 9,9% o kg/carcaça/boi e de 13% o kg/carcaça vaca.
O abate, nesse mesmo período, aumentou em 10,7% se comparado a 2011. Só o abate de fêmeas cresceu em janeiro e fevereiro e aumentou 18,2%.
Embora o ano tenha começado com números negativos, Adriana projeta que em 2012 a oferta de boi gordo no Estado ficará em 1,99 milhões de cabeças e a demanda em 2 milhões.
“A expectativa é que os preços firmem a partir de agora, percebemos um aquecimento do consumo interno e as exportações também começam a melhorar”, diz.
Para 2013 e 2014, o cenário deve ser semelhante. “Considerando a constância do mercado, a oferta de boi gordo em 2013 chegará a 2,04 milhões de cabeça e a oferta 2,01 milhões de animais, o mesmo cenário previsto para 2014”, analisa.
Aumento da eficiência
O aumento da área degradada e a diversificação das atividades são fatores que contribuem para a redução do rebanho sul-matogrossense.
Atualmente, há 21,9 milhões de cabeças no Estado, retração de 12,4% na comparação com 2004, quando o Mato Grosso do Sul contabilizou 25 milhões de animais.
“A redução das áreas para criação do bovino tem obrigado o pecuarista a aumentar a eficiência para manter o rebanho”, afirma Adriana.
Isso pode ser visto no aumento do peso médio dos animais.
Segundo o levantamento entre 1997 e 2011, houve um aumento médio de 4,9% no peso de fêmeas que saiu de 12,2 para 12,8 arroba, o peso de machos teve 4% de aumento, saindo de 17,4 para 18,1 arrobas.
Mônica Costa/DBO/JE
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