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Responsável por 80% das exportações dos produtos oriundos de Mato Grosso do Sul, o agronegócio teve em 2011 crescimento de 21% no estado, o que gerou superávit de US$ 2,8 bilhões.

Os dados fazem parte de reportagem especial da série Força Econômica, exibida pelo programa da TV Morena, Bom Dia MS.

O produtor que aposta no estado para geração de renda, descobriu que integrar a lavoura com o gado é sem dúvida uma alternativa rentável.

Juntos, a agricultura e a pecuária são responsáveis hoje por 16,6% das riquezas produzidas em Mato Grosso do Sul.

A reportagem mostrou que estudos indicam que alternar as culturas ajuda a melhorar a qualidade da terra e diminuir a incidência de pragas.

A demanda por madeira nos últimos anos mudou o perfil econômico em alguns municípios, principalmente na região central e leste de Mato Grosso do Sul.

Usada em larga escala na construção civil, mas também serve como matéria-prima do carvão, o eucalipto é a árvore que mais atrai o interesse dos investidores.

Mato Grosso do Sul ocupa atualmente o 4º lugar no ranking nacional da produção de eucalipto.

O investimento inicial para plantar um hectare é de aproximadamente R$ 5 mil.

Depois de sete anos, tempo mínimo para o corte da árvore, o faturamento sobre a área plantada pode chegar a R$ 15 mil.

Há cinco anos, o estado plantava 227 mil hectares de florestas.

Hoje são aproximadamente 500 mil hectares, com previsão de chegar a um milhão de hectares em 2030.

A produção da filial da TV Globo no estado, a TV Morena, mostrou também que outro tipo de cultura ganha espaço: a seringueira que hoje é bastante explorada, principalmente em Paranaíba.

Da árvore é extraído o látex, matéria prima usada na fabricação de mais de 40 mil produtos de borracha, como o pneu, por exemplo.

A expectativa é que daqui a duas décadas, o estado se torne o segundo maior produtor brasileiro de borracha natural, atrás apenas de São Paulo.

A projeção é que sejam plantadas cerca de 30 milhões de seringueiras até 2030.

Em relação à carne suína, o crescente interesse de compradores estrangeiros pelo produto produzido no Brasil mexeu com a cadeia produtiva do estado.

Os embarques de carne in natura para a China já começaram, e os Estados Unidos devem fazer as primeiras compras no início do segundo semestre.

Em um ano, o abate de suínos na região norte do estado cresceu 52%, passando a 2 mil suínos por dia.

Além disso, o brasileiro está consumindo mais carne suína: em média 14 quilos por ano.

A região tem um desafio para os próximos três anos.

Para atender a demanda de mercado, será necessário aumentar de 65 para 100 o número de unidades produtoras.