MS registra 141 casos envolvendo abelhas este ano
Estado - Saúde - Cuidados com os Ataques de Abelhas
Imagem: Divulgação/MEC
Cresce o número de casos envolvendo abelhas em Mato Grosso do Sul, desde o início do ano já foram realizados 141 atendimentos em todo o Estado, sendo 5 com vítimas.
Para amenizar esse número o Corpo de bombeiros alerta a população a tomar alguns cuidados.
Alguns fatores podem influenciar no surgimento de enxames itinerantes e a instalação destes em locais inadequados para este tipo de abelha que é africanizada.
De acordo com o Presidente da Federação de Apicultura e Meliponicultura de Mato Grosso do Sul – FEAMS, Médico Veterinário Gustavo Bijos, esse período do ano favorece a migração das abelhas para outros locais, fator que pode facilitar as ferroadas, se as abelhas forem molestadas, pois são animais que se defendem de algum tipo de estresse e jamais atacam sem motivo.
Para ele as principais causas do deslocamento são as queimadas, a reprodução natural ou divisão do enxame, escassez de alimento e desmatamentos. “Durante esse período o exame consome demais e saem em busca de alimento”, enfatiza.
Algumas medidas preventivas podem ser tomadas para reduzir esse quadro.
O Corpo de Bombeiros alertam sobre a responsabilidade em casa.
Explicam que em casos de formação de colméias em residências, a responsabilidade é do proprietário em acionar uma empresa de apicultura especializada para a remoção do foco, ou nos casos mais críticos o Corpo de Bombeiros.
Além dessa outros cuidados devem ser tomados principalmente em relação às crianças.
O Responsável Clínico do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica) Dr. Sandro Benites sugere aos pais que não deixem seus filhos brincarem ateando pedras nos exames, e quando virem uma colméia, em hipótese alguma retirem, chame ajuda especializada.
“É considerado quadro tóxico por picada de abelha quando há acima de 10 picadas, principalmente em crianças, com exceção das pessoas que possuem alergia. O excesso de picada pode levar até o óbito o individuo”, alerta.
Em casos mais simples o médico sugere que o ferrão não seja retirado com pinça ou com apertos, o mais indicado é a raspagem com barbeador.
O Civitox atende 24 horas por dia, todos os dias da semana. Atende nos telefones (67) 3386-8655, 0800 722 60 01 e 150.
Renata Santos/Capital News/DF
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