Quinta-Feira 04/09/2025 14:34

Balança Comercial Brasileira de Cooperativas 2011

Brasil - Exportação - Recorde das Cooperativas

Acompanhe a íntegra do relatório produzido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior através da Secretaria de Comércio Exterior e do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterioi, com base nas informações do período de jan a dez/2011.

Imagem: brazillogistica.blogspot.com

I.1. ASPECTOS GERAIS

No ano de 2011, as exportações de cooperativas apresentaram crescimento de 39,8% sobre igual período de 2010, alcançando um total de US$ 6,175 bilhões.

Considerando a série desde 2005, para o período em análise, este foi o maior resultado alcançado.

Além disso, entre janeiro e dezembro, apenas em 2009 as exportações do setor não registraram expansão relativamente ao período anterior, fato que se explica pela crise financeira internacional, que ensejou retração no comércio mundial.

Do lado da importação, houve, também, expansão de 29,6% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 274,0 milhões, em janeiro-dezembro de 2010, para US$ 355,2 milhões, em janeiro-dezembro de 2011.

Frente aos períodos de anos anteriores a partir de 2005, o comportamento das importações realizadas por cooperativas foi errático, crescendo nos anos 2007, 2008 e 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior, e decrescendo nos demais.

No que diz respeito à participação na pauta, considerando os doze meses do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para o patamar de 2,4% em 2011.

Sob a ótica das importações, a participação é bem menos significativa, tendo alcançado o patamar de 0,3%, em janeiro-dezembro de 2005 e 2008.

Atualmente, esta participação é de 0,2%.

 

Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 5,819 bilhões em janeiro-dezembro de 2011, resultado recorde para o período, superando em 40,4% o de 2010, quando atingiu US$ 4,144 bilhões.

No tocante à corrente de comércio, janeiro-dezembro de 2011 foi o que apresentou o melhor resultado da série, US$ 6,530 bilhões, expansão de 39,2% em relação a janeiro-dezembro de 2010.

Diante da maior magnitude dos valores exportados frente aos importados, tanto o saldo comercial quanto a corrente de comércio das cooperativas foram fortemente influenciados pelo desempenho das vendas externas, quase que replicando a dinâmica desta variável.

I.2. EXPORTAÇÕES

I.2.1. PRODUTOS

Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a dezembro de 2011, destacam-se os do agronegócio, quais sejam:

  • açúcar refinado (com vendas de US$ 1.048,0 milhões, representando 17,0% do total exportado pelas cooperativas);
  • café em grãos (US$ 839,3 milhões, 13,6%);
  • soja em grãos (US$ 698,9 milhões, 11,3%);
  • açúcar em bruto (US$ 675,8 milhões, 11,0%);
  • pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 569,9 milhões, 9,2%);
  • etanol (US$ 535,3 milhões, 8,7%);
  • farelo de soja (US$ 474,7 milhões, 7,7%);
  • trigo (US$ 241,8 milhões, 3,9%);
  • algodão debulhado (US$ 178,0 milhões, 2,9%);
  • carne suína congelada (US$ 155,9 milhões, 2,5%);
  • carnes de outros animais, salgadas, secas (US$ 125,1 milhões, 2,0%); e
  • óleo de soja (US$ 93,5 milhões, 1,5%).

No período comparativo em análise, entre os principais produtos exportados, verificaram-se crescimentos significativos nos seguintes itens:

  • arroz semibranqueado, não parboilizado, polido ou brunido (+8.281,4%, de US$ 234,1 mil para US$ 19,6 milhões);
  • outros feijões comuns, secos, em grãos (+3.091,9%, de US$ 341,0 mil para US$ 10,9 milhões);
  • estanho não ligado, bruto (+993,2%, de US$ 2,5 milhões para US$ 27,4 milhões);
  • arroz semibranqueado, parboilizado, polido ou brunido (+439,7%, de US$ 6,2 milhões para US$ 33,6 milhões);
  • trigo (+397,6%, de US$ 48,6 milhões para US$ 241,8 milhões);
  • algodão debulhado (+144,0%, de US$ 72,9 milhões para US$ 178,0 milhões);
  • café em grão (+108,1%, de US$ 403,3 milhões para US$ 839,3 milhões);
  • etanol (+87,6%, de US$ 285,3 milhões para US$ 535,3 milhões);
  • carnes desossadas de bovino, congeladas (+69,5%, de US$ 15,3 milhões para US$ 26,0 milhões);
  • amendoins em grãos (+53,8%, de US$ 16,2 milhões para US$ 24,9 milhões);
  • outras miudezas comestíveis de carne suína (+48,6%, de US$ 10,7 milhões para US$ 16,0 milhões);
  • pedaços não desossados de carne suína, congelados (+42,6%, de US$ 9,6 milhões para US$ 13,7 milhões);
  • soja em grãos (+40,1%, de US$ 498,8 milhões para US$ 698,9 milhões);
  • pedaços e miudezas comestíveis de frango (+39,1%, de US$ 409,7 milhões para US$ 569,9 milhões);
  • suco de laranja congelado (+34,8%, de US$ 25,1 milhões para US$ 33,8 milhões);
  • açúcar em bruto (+20,6%, de US$ 560,3 milhões para US$ 675,8 milhões); e
  • milho em grãos (+20,4%, de US$ 39,5 milhões para US$ 47,6 milhões).

I.2.2. MERCADOS DE DESTINO

As vendas externas das cooperativas alcançaram, no período de janeiro/dezembro de 2011, 133 países.

Em igual período de 2010, este número indicou 138 países de destino.

Por conta de sua participação no total das vendas do setor, merecem destaque os seguintes destinos:

  • Estados Unidos (US$ 739,2 milhões, 12,0%);
  • China (vendas de US$ 736,1 milhões, representando 11,9% do total);
  • Emirados Árabes Unidos (US$ 526,3 milhões, 8,5%);
  • Alemanha (US$ 441,5 milhões, 7,2%);
  • Países Baixos (US$ 311,9 milhões, 5,1%);
  • Japão (US$ 300,9 milhões, 4,9%);
  • Rússia (US$ 171,9 milhões, 2,8%);
  • Argélia (US$ 156,0 milhões, 2,5%);
  • Nigéria (US$ 153,4 milhões, 2,5%);
  • Canadá (US$ 141,7 milhões, 2,3%);
  • Arábia Saudita (US$ 141,0 milhões, 2,3%);
  • Coreia do Sul (US$ 134,3 milhões, 2,2%);
  • Hong Kong (US$ 131,1 milhões, 2,1%); e
  • Bangladesh (US$ 123,0 milhões, 2,0%).

Dentre os principais países de destino, aqueles com maiores crescimentos relativos, no período comparativo considerado, foram:

  • Nova Zelândia (+17.207,6%, de US$ 65,1 mil para US$ 11,3 milhões);
  • Trinidad e Tobago (+13.649,0%, de US$ 504,8 mil para US$ 69,4 milhões);
  • República do Congo (+6.620,5%, de US$ 180,2 mil para US$ 11,9 milhões);
  • Polônia (+6.145,3%, de US$ 282,5 mil para US$ 17,6 milhões);
  • Moçambique (+4.851,8%, de US$ 228,7 mil para US$ 11,3 milhões);
  • Haiti (+1.884,1%, de US$ 821,1 mil para US$ 16,3 milhões);
  • Togo (+1.035,7%, de US$ 1,1 milhão para US$ 12,2 milhões);
  • Jamaica (+636,1%, de US$ 11,7 milhões para US$ 86,1 milhões);
  • Sudão (+573,9%, de US$ 1,5 milhão para US$ 10,3 milhões);
  • Finlândia (+323,2%, de US$ 4,4 milhões para US$ 18,7 milhões);
  • Mauritânia (+259,8%, de US$ 4,2 milhões para US$ 15,3 milhões);
  • Suíça (+255,8%, de US$ 13,9 milhões para US$ 49,5 milhões);
  • Taiwan (Formosa) (+251,8%, de US$ 20,9 milhões para US$ 73,5 milhões);
  • Turquia (+247,6%, de US$ 16,9 milhões para US$ 58,8 milhões);
  • Bangladesh (+182,7%, de US$ 43,5 milhões para US$ 123,0 milhões);
  • Gana (+175,6%, de US$ 22,4 milhões para US$ 61,7 milhões);
  • Angola (+166,1%, de US$ 10,3 milhões para US$ 27,4 milhões);
  • Iemen (+164,4%, de US$ 16,0 milhões para US$ 42,3 milhões);
  • Colômbia (+146,7%, de US$ 17,9 milhões para US$ 44,1 milhões);
  • África do Sul (+136,5%, de US$ 35,0 milhões para US$ 82,7 milhões);
  • Estados Unidos (+134,0%, de US$ 316,0 milhões para US$ 739,2 milhões); e
  • Peru (+130,7%, de US$ 8,6 milhões para US$ 19,9 milhões); entre outros.

I.2.3. ZONA PRODUTORA (UF)

De janeiro a dezembro de 2011, das 27 Unidades da Federação (UF), 21 realizaram exportações por meio de cooperativas; em igual período de 2010, este número foi de 18 UFs.

São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 2.078,9 milhões, representando 33,7% do total das exportações deste segmento.

Em seguida aparecem:

  • Paraná (US$ 1.930,3 milhões, 31,3%);
  • Minas Gerais (US$ 885,5 milhões, 14,3%);
  • Rio Grande do Sul (US$ 363,6 milhões, 5,9%);
  • Santa Catarina (US$ 312,7 milhões, 5,1%);
  • Mato Grosso (US$ 234,9 milhões, 3,8%);
  • Mato Grosso do Sul (US$ 199,6 milhões, 3,2%);
  • Goiás (US$ 42,5 milhões, 0,7%);
  • Tocantins (US$ 31,6 milhões, 0,5%); e
  • Rondônia (US$ 28,2 milhões, 0,5%).

Rondônia foi o estado que apresentou o maior crescimento no período comparativo (+721,4%, de US$ 3,4 milhões para US$ 28,2 milhões), seguido por:

  • Mato Grosso do Sul (+200,4%, de US$ 66,4 milhões para US$ 199,6 milhões);
  • Bahia (+198,3%, de US$ 7,7 milhões para US$ 22,8 milhões);
  • Goiás (+174,7%, de US$ 15,5 milhões para US$ 42,5 milhões);
  • Piauí (+118,0%, de US$ 1,1 milhão para US$ 2,4 milhões);
  • Minas Gerais (+95,4%, de US$ 453,3 milhões para US$ 885,5 milhões);
  • Rio Grande do Sul (+67,8%, de US$ 216,7 milhões para US$ 363,6 milhões);
  • Espírito Santo (+60,3%, de US$ 1,9 milhão para US$ 3,1 milhões);
  • Tocantins (+59,2%, de US$ 19,8 milhões para US$ 31,6 milhões);
  • Santa Catarina (+48,5%, de US$ 210,6 milhões para US$ 312,7 milhões);
  • Pará (+43,0%, de US$ 4,5 milhões para US$ 6,5 milhões);
  • São Paulo (+32,8%, de US$ 1.564,9 milhões para US$ 2.078,9 milhões);
  • Mato Grosso (+32,1%, de US$ 177,9 milhões para US$ 234,9 milhões);
  • Maranhão (+24,3%, de US$ 354,6 mil para US$ 440,9 mil); e
  • Paraná (+17,8%, de US$ 1.639,3 milhões para US$ 1.930,3 milhões).

I.2.4. PORTOS

As exportações por meio de cooperativas, de janeiro a dezembro de 2011, foram conduzidas em 42 Portos, Aeroportos e Rodovias.

Em igual período de 2010, este número totalizou 44.

O porto de Santos registrou o maior valor de exportações de cooperativas, US$ 3.051,5 milhões, o que representou 49,4% do total das exportações do segmento.

Também aparecem:

  • Paranaguá (US$ 2.280,5 milhões, 36,9%);
  • Itajaí (US$ 338,4 milhões, 5,5%);
  • Rio Grande (US$ 299,8 milhões, 4,9%);
  • São Francisco do Sul (US$ 43,0 milhões, 0,7%);
  • Uruguaiana (US$ 31,8 milhões, 0,5%);
  • Santana do Livramento (US$ 24,6 milhões, 0,4%);
  • São Borja (US$ 13,2 milhões, 0,2%);
  • Pecem (US$ 12,8 milhões, 0,2%);
  • Chuí (US$ 12,0 milhões, 0,2%);
  • Vitória (US$ 11,1 milhões, 0,2%); e
  • Salvador (US$ 10,3 milhões, 0,2%).

Sepetiba/Rio de Janeiro apresentou o maior crescimento no período comparativo (+2.527,7%, de US$ 36,3 mil para US$ US$ 954,9 mil), seguido por:

  • Parnamirim (+1.962,0%, de US$ 101,6 mil para US$ US$ 2,1 milhões);
  • Jaguarão/Rodovia (+240,7%, de US$ 1,1 milhão para US$ 3,8 milhões);
  • Campinas/Aeroporto (+137,5%, de US$ 41,1 mil para US$ US$ 97,6 mil);
  • Mundo Novo/Coronel Renato (+120,0%, de US$ 1,6 milhão para US$ 3,5 milhões);
  • Rio Grande (+92,8%, de US$ 155,5 milhões para US$ 299,8 milhões);
  • Belo Horizonte-Confins/Aeroporto (+91,8%, de US$ 175,6 mil para US$ US$ 336,9 mil);
  • Barcarena (+91,4%, de US$ 2,1 milhões para US$ 4,0 milhões);
  • Santa Helena (+75,4%, de US$ 2,3 milhões para US$ 4,0 milhões);
  • Chuí (+73,7%, de US$ 6,9 milhões para US$ 12,0 milhões);
  • São Borja (+73,1%, de US$ 7,6 milhões para US$ 13,2 milhões);
  • Uruguaiana (+72,1%, de US$ 18,5 milhões para US$ 31,8 milhões);
  • Bagé (+65,2%, de US$ 837,1 mil para US$ US$ 1,4 milhão);
  • Vitória (+62,8%, de US$ 6,8 milhões para US$ 11,1 milhões);
  • Ponta Porã (+61,6%, de US$ 399,0 mil para US$ US$ 644,7 mil);
  • Rio de Janeiro/Aeroporto (+54,1%, de US$ 173,1 mil para US$ US$ 266,7 mil);
  • Foz do Iguaçu (+43,8%, de US$ 5,7 milhões para US$ 8,2 milhões);
  • Santos (+42,2%, de US$ 2.145,6 milhões para US$ 3.051,5 milhões);
  • Guaíra (+38,4%, de US$ 1,4 milhão para US$ 1,9 milhão);
  • Paranaguá (+36,6%, de US$ 1.669,7 milhões para US$ 2.280,5 milhões); e
  • Santana do Livramento (+30,7%, de US$ 18,8 milhões para US$ 24,6 milhões).

I.2.5. EMPRESAS

No ano de 2011, 188 empresas cooperativas realizaram exportações: 8 (oito) exportaram valores acima de US$ 100 milhões; 5 (cinco) exportaram valores entre US$ 50 e 100 milhões; 38 (trinta e oito) entre US$ 10 e 50 milhões; 22 (vinte e duas) entre US$ 5 e 10 milhões; 56 (cinquenta e seis) entre 1 e 5 milhões; e 59 (cinquenta e nove) empresas abaixo de US$ 1 milhão.

I.3. IMPORTAÇÕES

I.3.1. PRODUTOS

Entre os principais produtos importados pelas cooperativas, no ano de 2011, destacam-se os seguintes:

  • cloretos de potássio (com compras de US$ 58,5 milhões, representando 16,5% do total importado pelas cooperativas);
  • ureia com teor de nitrogênio (US$ 29,4 milhões, 8,3%);
  • diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 27,0 milhões, 7,6%);
  • cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 6,7%);
  • milho em grãos (US$ 20,1 milhões, 5,7%);
  • malte não torrado (US$ 18,3 milhões, 5,1%);
  • nitrato de amônio (US$ 16,9 milhões, 4,8%);
  • máquinas para fiação de matérias têxteis (US$ 11,0 milhões, 3,1%);
  • batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 10,8 milhões, 3,0%);
  • máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 8,9 milhões, 2,5%);
  • farelo de soja (US$ 8,1 milhões, 2,3%);
  • produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços (US$ 7,3 milhões, 2,1%);
  • sulfato de amônio (US$ 7,1 milhões, 2,0%);
  • superfosfato (teor P205>45) (US$ 7,1 milhões, 2,0%); e
  • arroz semibranqueado, não parboilizado, polido ou brunido (US$ 7,0 milhões, 2,0%).

No período em análise, entre os principais produtos importados, verificaram-se crescimentos significativos nos seguintes itens:

  • cevada cervejeira (+26.355,4%, de US$ 89,9 mil para US$ 23,8 milhões);
  • superfosfato (teor P205<22) (+1.798,2%, de US$ 189,1 mil para US$ 3,6 milhões);
  • arroz semibranqueado, parboilizado, polido ou brunido (+1.592,1%, de US$ 96,7 mil para US$ US$ 1,6 milhão);
  • máquinas para limpeza, seleção de grãos (+1.401,2%, de US$ 275,0 mil para US$ 4,1 milhões);
  • arroz descascado, não parboilizado (+509,2%, de US$ 640,0 mil para US$ US$ 3,9 milhões);
  • óleo de girassol (+299,5%, de US$ 352,8 mil para US$ US$ 1,4 milhão);
  • máquinas para fiação de matérias têxteis (+289,7%, de US$ 2,8 milhões para US$ 11,0 milhões);
  • básculas dosadoras (+248,5%, de US$ 405,4 mil para US$ US$ 1,4 milhão);
  • diidrogeno-ortofosfato de amônio (+167,9%, de US$ 10,1 milhões para US$ 27,0 milhões);
  • concentrados de proteínas, substratos proteicas texturizadas (+122,2%, de US$ 1,4 milhão para US$ 3,0 milhões);
  • farinha de trigo (+90,2%, de US$ 2,2 milhões para US$ 4,2 milhões);
  • nitrato de amônio (+72,2%, de US$ 9,8 milhões para US$ 16,9 milhões);
  • peras frescas (+58,0%, de US$ 1,3 milhão para US$ 2,0 milhões);
  • produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços (+37,5%, de US$ 5,3 milhões para US$ 7,3 milhões);
  • tripas artificiais de proteínas endurecidas (+36,3%, de US$ 2,5 milhões para US$ 3,4 milhões);
  • cloretos de potássio (+35,8%, de US$ 43,1 milhões para US$ 58,5 milhões);
  • superfosfato (teor P205>45) (+33,9%, de US$ 5,3 milhões para US$ 7,1 milhões);
  • sulfato de amônio (+23,2%, de US$ 5,8 milhões para US$ 7,1 milhões); e
  • máquinas e aparelhos para preparação de carnes (+23,0%, de US$ 7,3 milhões para US$ 8,9 milhões).

I.3.2. MERCADOS DE ORIGEM

As compras externas das cooperativas foram originárias, no período de janeiro/dezembro de 2011, de 50 países; em igual período de 2010, este número totalizou 46.

Por conta de sua participação no total das compras do setor, merecem destaque as seguintes origens:

  • Argentina (compras de US$ 46,2 milhões, representando 13,0% do total);
  • Rússia (US$ 45,0 milhões, 12,7%);
  • Alemanha (US$ 44,4 milhões, 12,5%);
  • Paraguai (US$ 34,8 milhões, 9,8%);
  • Estados Unidos (US$ 26,7 milhões, 7,5%);
  • Israel (US$ 24,0 milhões, 6,8%);
  • China (US$ 19,1 milhões, 5,4%);
  • Bélgica (US$ 17,8 milhões, 5,0%);
  • Canadá (US$ 17,8 milhões, 5,0%);
  • Uruguai (US$ 16,0 milhões, 4,5%);
  • Ucrânia (US$ 11,0 milhões, 3,1%);
  • Japão (US$ 8,1 milhões, 2,3%);
  • Espanha (US$ 6,9 milhões, 2,0%);
  • Chile (US$ 5,8 milhões, 1,6%); e
  • Países Baixos (US$ 4,5 milhões, 1,3%).

Entre os principais países de origem das compras, aqueles com maiores crescimentos relativos, no período comparativo considerado, destacam-se:

  • Japão (+1.121,1%, de US$ 660,5 mil para US$ 8,1 milhões);
  • Ucrânia (+856,1%, de US$ 1,1 milhão para US$ 11,0 milhões);
  • Áustria (+634,7%, de US$ 148,4 mil para US$ 1,1 milhão);
  • Estados Unidos (+229,5%, de US$ 8,1 milhões para US$ 26,7 milhões);
  • Argentina (+183,3%, de US$ 16,3 milhões para US$ 46,2 milhões);
  • Espanha (+90,9%, de US$ 3,6 milhões para US$ 6,9 milhões);
  • Rússia (+70,1%, de US$ 26,5 milhões para US$ 45,0 milhões);
  • Canadá (+65,6%, de US$ 10,7 milhões para US$ 17,8 milhões);
  • Israel (+53,6%, de US$ 15,6 milhões para US$ 24,0 milhões);
  • Alemanha (+46,3%, de US$ 30,4 milhões para US$ 44,4 milhões);
  • Bélgica (+29,0%, de US$ 13,8 milhões para US$ 17,8 milhões);
  • Chile (+9,2%, de US$ 5,3 milhões para US$ 5,8 milhões); e
  • China (+6,5%, de US$ 17,9 milhões para US$ 19,1 milhões).

I.3.3. ESTADO IMPORTADOR (UF)

De janeiro a dezembro de 2011, das 27 Unidades da Federação (UFs), 13 realizaram importações por meio de cooperativas; em igual período de 2010, este número foi de 14 UFs.

O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, US$ 136,8 milhões, representando 38,5% do total das importações deste segmento.

Em seguida aparecem:

  • Santa Catarina (US$ 92,2 milhões, 26,0%);
  • São Paulo (US$ 62,1 milhões, 17,5%);
  • Rio Grande do Sul (US$ 24,1 milhões, 6,8%);
  • Goiás (US$ 18,6 milhões, 5,2%);
  • Mato Grosso (US$ 11,2 milhões, 3,2%); e
  • Mato Grosso do Sul (US$ 5,1 milhões, 1,4%).

O Mato Grosso do Sul foi o estado que apresentou o maior crescimento no período comparativo (+2.100,8%, de US$ 232,4 mil para US$ 5,1 milhões), seguido por:

  • Espírito Santo (+532,7%, de US$ 8,4 mil para US$ 53,3 mil);
  • Mato Grosso (+403,5%, de US$ 2,2 milhões para US$ 11,2 milhões);
  • São Paulo (+60,6%, de US$ 38,7 milhões para US$ 62,1 milhões);
  • Minas Gerais (+51,5%, de US$ 889,1 mil para US$ 1,3 milhão);
  • Bahia (+41,8%, de US$ 565,6 mil para US$ 802,2 mil);
  • Santa Catarina (+36,1%, de US$ 67,7 milhões para US$ 92,2 milhões);
  • Goiás (+32,8%, de US$ 14,0 milhões para US$ 18,6 milhões);
  • Rio Grande do Norte (+25,3%, de US$ 500,9 mil para US$ 627,6 mil); e
  • Paraná (+11,2%, de US$ 123,0 milhões para US$ 136,8 milhões).

I.3.4. PORTOS

As importações por meio de cooperativas, no ano de 2011, foram conduzidas em 37 Portos, Aeroportos e Rodovias, mesmo número apresentado em igual período de 2010.

O porto de Paranaguá movimentou o maior valor de importações de cooperativas, US$ 136,5 milhões, o que representou 38,4% do total das importações do segmento.

Também aparecem:

  • São Francisco do Sul (US$ 63,7 milhões, 17,9%);
  • Santos (US$ 59,9 milhões, 16,9%);
  • Foz do Iguaçu (US$ 32,0 milhões, 9,0%);
  • Jaguarão (US$ 9,9 milhões, 2,8%);
  • Itajaí (US$ 8,9 milhões, 2,5%);
  • Santa Helena (US$ 8,4 milhões, 2,4%);
  • Guaíra (US$ 5,5 milhões, 1,6%);
  • Rio Grande (US$ 5,3 milhões, 1,5%); e
  • São Borja (US$ 3,4 milhões, 1,0%); dentre outros.

O porto de Rio de Janeiro foi o que apresentou o maior crescimento no período comparativo (+829,1%, de US$ 55,3 mil para US$ 513,5 mil), seguido por:

  • Pecem (+377,4%, de US$ 200,6 mil para US$ 957,6 mil);
  • Antonina (+337,9%, de US$ 237,7 mil para US$ 1,0 milhão);
  • Sepetiba/Rio de Janeiro (+331,6%, de US$ 63,5 mil para US$ 274,2 mil);
  • Quaraí (+280,6%, de US$ 550,9 mil para US$ 2,1 milhões);
  • Curitiba - Aeroporto (+248,5%, de US$ 643,0 mil para US$ 2,2 milhões);
  • Cáceres (+184,9%, de US$ 143,0 mil para US$ 407,4 mil);
  • Salvador (+157,7%, de US$ 681,7 mil para US$ 1,8 milhão);
  • São Francisco do Sul (+101,0%, de US$ 31,7 milhões para US$ 63,7 milhões);
  • São Borja (+67,7%, de US$ 2,0 milhões para US$ 3,4 milhões);
  • São Paulo - Aeroporto (+66,7%, de US$ 1,2 milhão para US$ 2,0 milhões);
  • Dionísio Cerqueira (+57,9%, de US$ 1,7 milhão para US$ 2,7 milhões);
  • Santos (+56,8%, de US$ 38,2 milhões para US$ 59,9 milhões);
  • Corumbá (+55,6%, de US$ 661,8 mil para US$ 1,0 milhão);
  • Foz do Iguaçu (+50,2%, de US$ 82,0 mil para US$ 123,2 mil);
  • Uruguaiana (+26,5%, de US$ 1,9 milhão para US$ 2,4 milhões);
  • Paranaguá (+26,4%, de US$ 108,0 milhões para US$ 136,5 milhões); e
  • Santa Helena (+23,3%, de US$ 6,8 milhões para US$ 8,4 milhões).

I.3.5. EMPRESAS

No período de janeiro/dezembro de 2011, 136 empresas cooperativas realizaram importações:

  • 1 (uma) importou valores entre US$ 50 e 100 milhões;
  • 7 (sete) importaram valores na faixa entre US$ 10 e 50 milhões;
  • 9 (nove) importaram valores na faixa entre US$ 5 e 10 milhões;
  • 25 (vinte e cinco), entre US$ 1 e 5 milhões; e,
  • 94 (noventa e quatro) cooperativas, valores abaixo de US$ 1 milhão.

Cumpre mencionar, ainda, que a maioria das cooperativas importadoras tem suas atividades relacionadas com o setor agropecuário, tendo importado insumos agrícolas (fertilizantes, ração, entre outros insumos).

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7117 e 2027-7198
Mara Schuster
mara.schuster@mdic.gov.br

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crescimento, exportações, cooperativas, série histórica, recorde, participação na pauta

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  • iraci cesario da rocha rocha

    Procuro minha irmã Creusa Maria Cesario ela era de Dracena SP , minha mãe esta idosa 79 anos precisa ver ela se alguem souber nos avisa ..contato 018 996944659 falar com Iraci ..minha irmã foi vista nessa região

  • iraci cesario da rocha rocha

    Boa noite , estou a procura da minha irmã Creusa Maria Cesario desapareceu ha 30 anos , preciso encontrar porque minha mãe esta com 79 anos e quer ver , ela foi vista ai por essa região , quem souber nos avise moramos aqui em Dracena SP

  • maria de lourdes medeiros bruno

    Parabéns, pelo espaço criado. Muito bem trabalhado e notícias expostas com clareza exatidão. Moro na Cidade de Aquidauana e gostaria de enviar artigos. Maria de Lourdes Medeiros Bruno

  • cleidiane nogueira soares

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