Inflação fecha o ano em 6,5%, no teto da meta do governo
Brasil - Economia - Índice de Inflação 2011
Imagem: Banco Central e IBGE
Em um ano de choque de preços dos alimentos --principalmente no primeiro semestre--, disparada de serviços em decorrência da renda em alta e aumento de combustíveis e transportes, a inflação não suportou os focos de pressão e o IPCA fechou 2011 no teto da meta do governo, de 6,5% --mais do que os 5,91% de 2010--, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (6).
Esta é a maior taxa desde 2004, quando o indicador ficou em 7,6%.
De um lado, a inflação foi mais alta em 2011 graças ao consumo aquecido, com o ingresso de mais pessoas nas classes mais altas, a expansão da renda e o desemprego em queda.
Por outro, preços mais altos de commodities, especialmente até meados do ano, fizeram os alimentos subirem.
Ainda que tenham avançado menos do que em 2010 (10,39%), o grupo alimentação teve alta de 7,18% em 2011.
Sozinha, a alimentação fora de casa --que também sofre a influência da maior renda disponível no bolso das pessoas e da consequente sofisticação do padrão de consumo-- foi um dos itens de maior peso na inflação do ano passado, com alta de 10,49%.
Maior pressão, porém, veio dos preços dos combustíveis, que subiram principalmente em decorrência do aumento do etanol.
Com um safra frustrada de cana, o biocombustível subiu 15,75% em 2011 e puxou para cima também o preço da gasolina (alta de 6,92%) que tem álcool em sua composição.
Também pesaram os reajustes de ônibus urbano, que alavancou a alta de 8,09% do grupo transporte (6,05%), ao lado dos combustíveis.
Os ônibus subiram na esteira dos combustíveis e da maior pressão e dos salários.
Em dezembro, o IPCA ficou em 0,50%, pouco abaixo do 0,52% de novembro.
Apesar da suave desaceleração da inflação em dezembro, os preços dos alimentos avançaram em dezembro e subiram 1,23%, mais do que o 1,08% de novembro.
Os alimentos ficaram pressionados por conta especialmente do reajuste das carnes (4,11%).
Os artigos de vestuário também subiram, passado de 0,58% em novembro para 0,80% em dezembro.
Por outro lado, outros grupos perderam força.
O de artigos de residência teve deflação de 0,87% em decorrência da redução do IPI para eletrodomésticos, itens que ficaram, em média, 2,68% mais baratos.
O grupo transportes subiu apenas 0,01% garças à queda das passagens aéreas (-2,05%).
Já o grupo comunicação subiu só 0,07% com o fim da influência do reajuste do telefone celular.
VARIAÇÕES MENSAIS
- Dezembro 0,50%
- Novembro 0,52%
- Outubro 0,43%
- Setembro 0,53%
- Agosto 0,37%
- Julho 0,16%
- Junho 0,15%
- Maio 0,47%
- Abril 0,77%
- Março 0,79%
- Fevereiro 0,80%
- Janeiro 0,83%
Pedro Soares/Folha.com/DF
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