Ouro sobe 15,8% e lidera aplicações mais rentáveis de 2011
Brasil - Economia - Volatidade dos Investimentos
Imagem: culturalgame.com.br
Um ano difícil e de muito nervosismo para o investidor.
Para quem comprou ações, por exemplo, 2011 não vai deixar saudades.
O Ibovespa foi a pior aplicação do período, com queda de 18,11%, reflexo da aversão a risco que tomou conta dos aplicadores no mundo.
Do outro lado, os investimentos que refletem busca por proteção e conservadorismo dispararam.
O ouro foi o mais rentável, com alta de 15,85%, seguido pela inflação medida pelo IPCA (títulos indexados, +12,9%) e pelo dólar (+12,32%).
O ano foi dominado pela alta volatilidade, gerada por problemas em várias partes do mundo.
O primeiro evento, lembra o administrador de carteiras Fabio Colombo, foi a chamada primavera árabe, movimentos populares contra os governos autoritários do Norte da África - Tunísia, Egito e Líbia.
Essas rebeliões geraram incertezas sobre as cotações do petróleo e receio de instabilidade política na região.
Em seguida, foi a vez de o terremoto seguido de tsunami no Japão causar o acidente na usina nuclear de Fukushima.
O fato representou um baque profundo para a tão esperada recuperação da economia japonesa, diz Colombo.
Confira o ranking dos investimentos
Outro acontecimento importante foi a crise americana gerada pela demorada negociação em torno da aprovação do aumento do teto de crescimento da dívida pública dos EUA pelo Congresso.
O embate entre democratas e republicanos foi tão difícil que levou ao rebaixamento da classificação de crédito dos EUA e gerou apreensão aos mercados.
Mas o ápice da volatilidade ainda estava para chegar, com a volta aos radares da crise fiscal e da divida soberana na Europa.
Os problemas da dívida grega se arrastaram por vários meses, sem solução, até que foi dado o perdão de 50% ao total da dívida do país.
Desdobramentos também atingiram Itália e Espanha.
Nesse cenário, os investidores buscaram proteção.
Ouro e dólar foram comprados.
Apesar do rebaixamento dos Estados Unidos, os investidores ainda não encontraram uma moeda que substitua a norte-americana quando o assunto é fazer reservas.
Títulos indexados ao IPCA também tiveram bom rendimento, num ano em que a inflação foi uma das principais preocupações do governo brasileiro.
A renda fixa também ficou entre as aplicações mais rentáveis.
Preocupado com a inflação, o Banco Central chegou a subir os juros ao longo do ano, para só depois iniciar a trajetória de queda. A Selic encerra 2011 em 11% ao ano.
Para 2012, Colombo espera mercados ainda bem voláteis, devido às incertezas sobre a solução para a crise europeia e recuperação da economia mundial. “Em razão da forte queda ocorrida na maioria das bolsas ao redor do mundo, inclusive no Brasil, há boa chance de que em 2012 o ano seja bom para as bolsas desses países”, acredita.
No Brasil, ele lembra que as aplicações a juros deverão proporcionar juro real na faixa de 3 a 5% ao ano; considerados bem baixos para o padrão histórico do país.
Os profissionais de mercado (Pesquisa Focus) prevêem o dólar a R$ 1,75, taxa Selic a 9,50% ao ano e Ibovespa em 70.000 pontos no final de 2012; inflação de 5,3%, crescimento do PIB de 3,4% e balança comercial de US$ 18 bilhões para 2012.
Aline Cury Zampieri/iG/DF
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
Moeda | Taxa R$ |
---|---|
Dólar | 5,288 |
Euro | 5,754 |
Franco suíço | 5,940 |
Yuan | 0,730 |
Iene | 0,034 |
Peso arg. | 0,006 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito![Vagas em repúblicas, pensionatos, serviços de faxina, lavanderia, vendas de equipamentos, etc. Classificados - Anúnicios para Universitários](http://www.mshoje.com/images//link_universitario.png)