AVON vai substituir a atual presidente do grupo e vai conhecer mercados emergentes
Mundo - Negócios - Vaga de Presidente Mundial na Avon
Imagem: Rep/Web
O novo presidente mundial da Avon, maior revendedora do mundo de cosméticos pelo sistema porta a porta, deve ser alguém com forte conhecimento operacional dos mercados emergentes, afirmaram analista à Bloomberg.
A Avon gera mais de 80% de sua receita fora dos Estados Unidos.
Sem candidatos óbvios em seu próprio quadro para suceder Andrea Jung, que deixará de ser CEO em 2012, a multinacional americana deve buscar alguém de fora, disseram analistas à Bloomberg.
A Avon precisa de alguém que faça com que os executivos “mudem seu arraigado jeito de conduzir as coisas”, afirmou o analista Ali Dibadj, da Sanford Bernstein & Co., em New York, que acompanha as ações da Avon desde 2007, segundo a Bloomberg. “Poderia ser alguém com um histórico completamente diferente (de Jung)”, disse.
A Avon precisa atrair os consumidores da nova classe média no Brasil e na China, e, para isso, terá de investir dinheiro e esforços na criação de uma marca global coesa.
Sob a gestão de Jung, a Avon aumentou as vendas fora dos EUA, priorizando cidades menores a grandes centros urbanos, onde as rivais P&G e Estee Lauder se concentram, disseram analista à Bloomberg.
O novo executivo encontrará um ambiente bastante diferente do que era 1999, quando Jung assumiu a presidência.
Por ter feito sua carreira no setor de marketing, Jung se cercou de executivos com experiência operacional, disseram os analistas.
A substituição por alguém de fora da empresa deve injetar uma nova energia na companhia, onde a executiva e grande parte dos diretores já trabalham há mais de dez anos, disse Dibadj .
O sucessor de Jung irá herdar uma investigação internacional envolvendo supostas violações ao Foreign Corrupt Practices Act, lei americana que pune pagamento de propinas, mesmo que fora dos EUA.
Quatro executivos foram demitidos da Avon, que também está sob investigação da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula o mercado de capitais nos EUA.
Andrea Jung é considerada uma das mulheres de negócios mais influentes do mundo, segundo rankings de revistas como Forbes e Fortune.
A classe e o bom gosto na hora de se vestir são outros diferenciais que a CEO da Avon possui, mas, mesmo com tantos atributos, ela deve ser substituída de sua função nos próximos dois anos e o motivo para a troca é um só: Andrea perdeu o charme para a companhia.
No posto de CEO desde 2001, a executiva foi a primeira mulher a liderar a Avon e seus primeiros cinco anos de gestão foram glamorosos.
Neste período, o valor das ações da Avon triplicou e Andrea conquistou a confiança dos representantes da companhia no mercado internacional, onde ela era vista como uma verdadeira realeza.
Desde 2005, no entanto, uma série de dificuldades enfrentadas pela executiva começou a ofuscar seu brilho como CEO.
Neste ano, os problemas foram ainda maiores, o que levou a companhia a rever algumas estratégias e chegar à conclusão de que Andrea precisa de um substituto para que a Avon volte a crescer.
A ainda CEO entendeu o recado e se prontificou a ajudar na busca de um executivo que possa resolver os problemas que ela não tem conseguido driblar.
Entre eles, as investigações que a companhia está envolvida nos Estados Unidos.
Redação Correio do Brasil/DF
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