Inovação contra a crise
Brasil - Empreendedorismo - Inovação: Chave do Futuro
Imagem: portalananindeua.com.br
Os empresários estão apostando em inovação para escapar da crise mundial.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, afirma que “a inovação é fundamental para dar às empresas brasileiras condições de competição”.
Destaca que apesar de a expectativa do crescimento do PIB estar em menos de 2,4%, ele espera que a indústria cresça 4% no ano que vem.
Opinião parecida tem o ex-presidente da CNI, senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que defende a implementação das medidas do Plano Brasil Maior e, sobretudo, promover em nível das próprias empresas, um esforço para investir na inovação, “porque a inovação é a chave, é o futuro da indústria brasileira”.
Como as lideranças nacionais, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, acredita que a inovação é fundamental para a competitividade das indústrias para 2012.
Disse que é cada vez menor o número de empresários que acreditam na melhora da situação econômica nos próximos meses.
“Isso significa preocupação com os novos investimentos pelos industriais”, avaliou Heitor Müller, na quinta-feira passada, em jantar com jornalistas, em Brasília, ressaltando que “os negócios são afetados pela inflação ascendente e, principalmente, pelo acirramento da concorrência dos importados, além da incerteza com a dimensão dos impactos da crise internacional”.
Falta de logística
Alguns dos problemas enfrentados pela indústria gaúcha, na opinião de Heitor Müller, são a ausência de transporte lacustre, a quase inexistência de transporte ferroviário e a falta de uma pista no aeroporto internacional para receber grandes aeronaves e a instalação de equipamentos técnicos de operação.
A infraestrutura precisa ser revisada a partir de uma visão regional. “Por isso - explica o líder empresarial - estamos integrados com as Federações de Indústrias do Paraná e de Santa Catarina no projeto denominado Sul Competitivo.”
Está na primeira fase, de coleta de dados, e já foi apresentado às bancadas dos deputados federais dos três estados.
Salários maiores
Para o presidente da Fiergs, há dois fatores que prejudicam sobremaneira a competitividade setorial no que diz respeito aos salários.
Em primeiro lugar, a valorização cambial que resulta em custos maiores da mão de obra, relativamente àqueles verificados no cenário internacional.
No Brasil, o salário/hora na indústria em dólares chega a ser o dobro daquele pago, por exemplo, na Rússia e no México e, três vezes o da China e da Índia.
O segundo ponto é o mínimo regional, que tem como resultado um salário no Rio Grande do Sul, em especial na indústria, que é maior que os concorrentes em outros estados, inviabilizando algumas atividades.
Comércio exterior
O Rio Grande do Sul ocupa a 4a posição entre estados brasileiros exportadores e o 2o lugar entre os que possuem a pauta mais diversificada de produtos manufaturados.
São mais de 20 segmentos industriais.
No entanto, a exportação da indústria gaúcha tem sido a mais atingida nos últimos anos, segundo Heitor Müller.
Ele diz que, em agosto, por exemplo, o crescimento das vendas externas ficou 50% abaixo da média nacional.
Entre 2005 e 2010, mais de 120 empresas gaúchas deixaram de exportar.
Os motivos são vários: queda da demanda internacional em função da crise, câmbio valorizado e aumento dos custos de produção no Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa/Jornal do Comércio/DF
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
Moeda | Taxa R$ |
---|---|
Dólar | 5,604 |
Euro | 6,388 |
Franco suíço | 6,817 |
Yuan | 0,779 |
Iene | 0,039 |
Peso arg. | 0,005 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito