Nelsinho minimiza apoio de Jerson a Delcídio Amaral
Estado - Política - Eleições Estaduais
(Foto: Willams Araújo)
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), minimizou ontem as declarações do presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), de apoio ao senador Delcídio do Amaral (PT) ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições de 2014.
Em entrevista coletiva à imprensa na semana passada, Jerson revelou que seu candidato à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB) é o senador, sugerindo ainda o nome de Nelsinho como vice na chapa majoritária a ser eventualmente encabeçada pelo petista.
A postura do presidente da Assembleia, no entanto, rendeu um “puxão de orelha” da cúpula partidária, já que o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, assinou nota advertindo o correligionário, inclusive com a possibilidade de punição.
“Eu acho que nem vem ao caso entrar nesta polêmica agora. Esta é uma opinião pessoal. Tem todo um âmbito partidário que está acima de qualquer opinião pessoal. Eu o respeito”, minimizou Nelsinho, questionado sobre a posição do deputado, ao participar na manhã de ontem da abertura da Exposição Arte e Cores em seu gabinete na prefeitura.
Pré-candidato declarado à sucessão de André Puccinelli, Nelsinho argumentou que o momento não é propício para criar polêmica em torno das eleições para o governo estadual.
Particularmente, o prefeito da Capital avalia que o que importa é a decisão a ser tomada pelo diretório regional do PMDB, a quem cabe à atribuição de homologar a candidatura própria e não a manifestação individual de seus membros ou filiados.
Apesar de passar panos quentes na ferida exposta pelo correligionário, o prefeito não resistiu e acabou reagindo, desdenhando do apoio de Jerson ao seu projeto de disputar o governo estadual em 2014.
“Em Campo Grande, se a Tereza Name me apoiar está ótimo”, provocou, em referência a ex-vereadora Tereza Nami, irmã do deputado.
Nelsinho não quis opinar a respeito de uma possível punição a Jerson, posição manifestada pelo presidente da executiva regional, que pode até chegar à cassação por infidelidade partidária.
Esacheu declarou no documento que o deputado tem todo o direito de apoiar quem quiser e achar conveniente, desde que, para isto, saia do PMDB.
O presidente afirma ainda que, conforme tem sido deliberado pela Comissão Executiva Estadual, o partido terá candidatura própria para governador de Mato Grosso do Sul em 2014, assim como apoiará os candidatos da legenda para prefeito em 2012.
“Os infiéis não serão poupados. Está na hora de acabar com a promiscuidade partidária que tomou conta do ambiente político e que não constrói a cidadania, nem contribui para a elevação dos princípios da democracia”, disparou Esacheu, em nota oficial do PMDB, referindo-se ao correligionário.
Apesar da polêmica em torno desse tema, Jerson havia dito em entrevista concedida no dia 27 do mês passado, que sua posição era na condição de cidadão comum e não como integrante dos quadros do partido.
“Como cidadão quero o Delcídio no governo”, disse o presidente da Assembleia, que defende ainda que o governador André Puccinelli concorra ao Senado nas eleições de 2014.
Progresso/V.H.
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