Brasileiros invadem Miami em busca de imóveis com alta do real
Mundo - Investimento Privado - Nos EUA
Frederico Azevedo chegou à Flórida em busca de uma segunda moradia. Ele saiu com três, gastando US$ 300.000 e US$ 500.000 em apartamentos em duas torres em Miami, e US$ 1 milhão por uma unidade no resort Trump International, perto de Sunny Isles.
Comprei um para usar como casa de férias e os outros dois como investimentos”, disse Azevedo, de 39 anos, presidente da Construtora Altana Ltda, uma incorporadora imobiliária, em entrevista por telefone de seu escritório em São Paulo. “Miami é na verdade muito barato em comparação com os preços aqui.”
A disparada nos preços do mercado imobiliário no Brasil e o ganho acumulado de 45 por cento do real em relação ao dólar desde 2008 estão levando brasileiros a procurarem barganhas no sul da Flórida, em imóveis para férias e investimentos imobiliários. Esse movimento estimula a expansão do mercado de apartamentos de Miami, com aumento de 92 por cento nas vendas dos primeiros quatro meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010, segundo dados da Associação de Corretores da Flórida.
Na região de Miami, os brasileiros compraram 9 por cento das casas e apartamentos vendidos a estrangeiros nos 12 meses até março de 2010, perdendo apenas para canadenses e venezuelanos, segundo a Associação de Corretores de Miami. Desde então, “sinais preliminares apontam para um aumento significativo”, disse Lynda Fernandez, porta-voz da associação.
Desde janeiro, os brasileiros compraram metade dos apartamentos vendidos a estrangeiros por mais de US$ 500.000 na área central de Miami, e por mais de US$ 1 milhão em Miami Beach, disse Craig Studnicky, presidente da International Sales Group LLC, empresa de marketing imobiliário sediada em Aventura, na Flórida.
‘Força predominante’
“O ritmo crescimento é geométrico,” disse ele sobre a demanda brasileira. “No próximo ano, com certeza será a força predominante.”
A alta do real sobre o dólar desde o começo de 2009 é a maior entre as 25 moedas de países emergentes acompanhadas pela Bloomberg. A economia do País, a maior da América Latina, cresceu 4,2 por cento no primeiro trimestre deste ano. Em comparação, nos Estados Unidos a expansão foi de 2,3 por cento no mesmo período.
O maior crescimento em duas décadas e a aceleração da inflação levaram São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília a serem mais caras do que qualquer cidade dos EUA, segundo uma pesquisa da ECA International, empresa de recursos humanos sediada em Londres. Estima-se que os preços de moradias no País subiram 25 por cento nos 12 meses encerrados em maio, sendo que no Rio de Janeiro a alta foi de 44 por cento, disseram os analistas do JPMorgan Chase & Co., Adrian E. Huerta, de Nova York, Marcelo Motta e Marina Mansur, de São Paulo, em relatório de 15 de junho.
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