Trem do Pantanal é opção no feriadão em MS
Estado - Turismo - Opção para o Feriado
(Foto: Divulgação)
Passar o Dia das Crianças diferente. Essa é a proposta da Serra Verde Express para o feriado mais animado do ano. Em vez de presentear os pimpolhos com roupas e brinquedos, a empresa sugere um mimo muito mais especial – uma viagem inesquecível com a família a bordo do Trem do Pantanal. Nos dias 11 e 12 de outubro (terça e quarta-feira) o trem terá saídas especiais de Campo Grande a Terenos.
A programação inicia às 8h com a saída de ônibus da Morada do Bais, ponto turístico da cidade, com destino a estação Indubrasil, local da partida do trem. Até a cidade de Terenos são uma hora de passeio pelas belezas naturais da região do Mato Grosso do Sul e ao 12h, o grupo está de volta à capital, após algumas horas de passeio. O preço também é especial, R$25 por pessoa pela ida e volta ou R$20 somente um trecho. Informações e reservas no www.serraverdeexpress.com.br.
Até parece música: “Enquanto esse velho trem atravessa o pantanal, as estrelas do cruzeiro fazem o sinal, de que esse é o melhor caminho pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra...” Os versos de Almir Sater dão o tom e fazem a trilha sonora do Trem do Pantanal, nome dado à linha ferroviária que nasce em Campo Grande e chega até Aquidauana.
A estrada de ferro durante 81 anos, fez sua travessia pantaneira pelo Mato Grosso do Sul, até a fronteira com a Bolívia. Funcionou até 1995, ficando apenas o transporte cargueiro. Em 2006, a linha foi adquirida pela ALL, que a comprou do grupo americano Noel Group, até então administradora do trecho.
Como já evidencia o nome, a ferrovia passa pela região do Pantanal, uma das áreas mais lindas do mundo.
Esta linha já funcionou fazendo os trechos São Paulo - Bauru, Bauru - Corumbá e Corumbá - Bolívia, conduzindo passageiros com a função de turismo ou de comércio de exportação. É considerada um dos meios de transportes menos impactantes do ponto de vista ambiental, pois se encontra totalmente construída há mais de meio século, e o eixo viário permite o acesso à Bolívia, Peru e Chile. Esta ferrovia permite a integração sócio-econômica ao bloco regional do Mercosul.
O trem do Pantanal recomeçou suas aventuras no dia 8 de maio de 2009, a partir de então passou a percorrer 220 quilômetros parando em quatro estações: Campo Grande (partida), Piraputanga (onde faz uma pequena parada), Aquidauana (para o almoço) e Miranda (chegada ao fim do dia, após sete horas de viagem). A segunda fase da implantação do trem do Pantanal irá estender o percurso até a cidade de Corumbá, na divisa com a Bolívia.
A sua volta é um resgate cultural para o estado do Mato Grosso do Sul. Atualmente vinha sendo usada para transporte de carga, e para ser usado no transporte de passageiros era necessário melhorar os trilhos e adequá-lo ao uso para o turismo. A velocidade média tem de ser de 35 km/h, nem muito devagar para não cansar o passageiro, mas numa velocidade que permita que ele tire fotos.
Administrado pela mesma concessionária responsável pela operação dos trens turísticos Curitiba-Paranguá (na Serra do Mar), e Great Brazil Express (trem de luxo), ambos no Paraná, o Trem do Pantanal foi desenhado para atender ao viajante internacional, mas é de interesse também do brasileiro. O Trem do Pantanal é composto por nove vagões, incluindo restaurante e bagageiro, com capacidade total para aproximadamente 400 passageiros. Os pacotes serão comercializados pela empresa oficial dos trens do Paraná.
ROTEIRO
Em Campo Grande, o passeio pode começar antes do embarque, visitando a Casa do Artesão e no Memorial da Cultura Indígena, uma construção toda de bambu localizada na Aldeia Urbana Marçal. Com janelas panorâmicas, os vagões darão a oportunidade ao passageiro de observar espécies típicas pantaneiras, como as araras-azuis e outras de diversos tons até a próxima parada em Aquidauana, passando pelos rios Miranda e Aquidauana.
A primeira parada é em Aquidauana, fundada em 1892 por coronéis e pelo major Teodoro Rondon, e que foi a mais desenvolvida do antigo estado do Mato Gosso. E era justamente a estrada de ferro que impulsionava o mercado regional. Na cidade, a Biblioteca Municipal, na Praça Afonso Pena, serve de palco para eventos típicos. A Igreja Matriz Imaculada Conceição, de estilo gótico, se apresenta logo na entrada da cidade e também merece uma visita.
Na parada para o almoço do passeio de trem, as opções ficam entre uma suculenta feijoada de pintado ou um prato à base de carne branca, pescada das águas doces da região. Para quem quiser estendera a estada, os visitantes que podem ainda optar por passeios de barco, trilhas, cavalgada, caminhadas e focagem noturna para avistar os animais silvestres.
De volta aos trilhos, a jornada termina em Miranda, onde a atividade pesqueira é forte, inspirando a culinária. Aqui se destaca também a produção artesanal dos índios Kadiweu. As aldeias indígenas podem ser visitadas, a cinco quilômetros de distância do Centro. E depois de 2011, quando a segunda parte do trecho até Corumbá tiver sido construída, um velho sonhos de mochileiros do mundo inteiro voltará a ser viável: a viagem pelo trem do Pantanal até Corumbá, e de lá, trocando pelo lendário trem da Morte, até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para então ter inicio o famoso “mochilão” Bolívia/Peru, terminando em Machu Picchu.
Progresso/V.H.
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