Morte de indígena em Paranhos evidencia impunidade na fronteira
Segurança Pública - Impunidade na Região de Fronteira
Imagem: MS Já
A morte do índio Teodoro Recalde, de 33 anos nesta semana reacendeu a discussão sobre a impunidade na região de fronteira.
Ele foi morto na mesma região onde há dois anos na localidade de Ypo’i em Paranhos, dois professores foram assassinados durante uma retomada de terras.
Recalde foi encontrado na fazenda Cabeça de Boi, caminho para o acampamento onde vivia e com sinais de espancamento.
A família pediu para que o sepultamento fosse feito no acampamento onde vivem, o que a Justiça autorizou.
Em Ypo’i vivem 70 famílias Guaranis e Kaiowás que aguardam estudos antropológicos para terem o espaço reconhecido como terra indígena. Foi ali também que há dois anos foram mortos Genilvado Vera e Rolindo Vera, dois primos assassinados em 2009.
O corpo de Genivaldo foi encontrado tempos depois do desaparecimento e Rolindo continua desaparecido. Coincidência ou não, Recalde também seria primo dos dois.
Nesses dois anos que se passaram, ninguém foi preso pelos crimes e o Governo do Estado, por meio da Polícia Civil diz estar investigando, porém nunca prendeu ninguém e nem mesmo chamou suspeitos para depor.
Por isso, o Ministério público pediu para que a Polícia Federal assuma o caso.
Mas, isso pode não acontecer. Isso porque a Federal só entraria no caso se ele fosse entendido como disputa de terras, se não, caberia mesmo à Polícia Civil.
Advogados do proprietário da fazenda São Luiz disseram à um site da capital que Recalde foi vítima de desavença entre os próprios índios.
O caso dos professores Genivaldo e Rolindo desapareceram quando o grupo ao qual pertenciam, de indígenas Kaiowás, entrou na fazenda São Luiz, que pertence à Firmino Escobar.
Os índios dizem que é ali a “terra ancestral” (tekohá) Ypo’i, Para completar, o corpo de Rolindo sequer foi encontrado.
Já o corpo de Genivaldo foi visto boiando em um córrego próximo e retirado por peões da fazenda que pescavam.
A polícia disse que o corpo apresentava duas perfurações e em nota o Conselho Indigenista Missionário – Cimi disse que havia sinais de tortura no corpo.
Rolindo tinha 23 anos e era filho de Catalino e Cilda Gimenes Vera. Já Genivaldo Véra, tinha 22 anos, era filho de Bernardo e Francisca Véra.
Os dois eram primos e professores.
MS Já/DF
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