Tribunal de Contas da União vai auditar 67 urnas do 1º turno em MS
Estado - Ações Judiciais - Boletins de Urna
TSE
Nesta semana, o secretário-geral do Tribunal de Contas da União (TCU), Frederico Carvalho Dias, entregou ao secretário-geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Levi Mello, ofício requisitando acesso aos Boletins de Urna (BUs). O objetivo é fazer a conferência de no mínimo 4.161 urnas.
Em Mato Grosso do Sul, serão 67 Boletins de Urnas conferidos, do total de 6.912 existentes no Estado.
Segundo o TSE, uma amostra de 4.577 seções eleitorais foram sorteadas aleatoriamente pelo órgão para serem submetidas à auditoria.
A avaliação vai comparar os BUs recolhidos com a totalização referente ao primeiro turno das Eleições 2022 divulgada pela Corte Eleitoral.
Ainda conforme divulgado, estima-se que cerca de 40% dos municípios com eleição, no Brasil e no exterior, terão pelo menos uma urna auditada pelo TCU, o que equivale a um número por volta de 2,3 mil municípios.
Das 4.577 seções sorteadas, cerca de 970 estão localizadas em capitais e dez no exterior.
O TSE explica que a amostra requisitada tem grau estatístico de confiabilidade de 99% e margem de erro de 2%, além de considerar a variância de 50%.
Os parâmetros foram estabelecidos pela equipe de auditoria do TCU considerando critérios de risco.
O resultado desta fase da auditoria constará dos próximos dois relatórios a serem produzidos pelo TCU sobre o sistema eletrônico de votação. A previsão é de que sejam divulgados nos meses de novembro e início de fevereiro, respectivamente.
Saiba mais
Para o secretário-geral da Corte de Contas, Frederico Carvalho Dias, tal averiguação é muito importante para a sociedade.
“O TCU vem realizando essa auditoria em várias etapas, para avaliar o sistema eleitoral como um todo. É interessante observar que, por ser um órgão técnico, que baseia suas auditorias em padrões internacionais, o Tribunal [de Contas] tem todo o respaldo para poder opinar nos procedimentos que vêm sendo adotados sobre o assunto”, disse.
Já o secretário-geral da Presidência do TSE, José Levi Mello, destacou que a Justiça Eleitoral é transparente e absolutamente aberta.
“Aqui, só há uma coisa sigilosa: o voto. O TCU tem uma expertise em diversas áreas que pode e traz uma série de contribuições para todas as projeções da administração pública brasileira. Nesse sentido, não hesito em dizer que é uma satisfação enorme contar com o acompanhamento do Tribunal [de Contas], que é sério, construtivo, sempre presente e que fortifica o trabalho da Justiça Eleitoral”, afirmou.
Correio do Estado/KV
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