De 2009 a 2019, Mato Grosso do Sul teve redução de 6,4% para 5,0% de participação do setor cultural
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Os dados do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgados nesta quarta-feira (8).
O levantamento inclui estatísticas sobre o setor da cultura no Brasil e nos estados, os quais são considerados para a compreensão de como está o entretenimento, lazer, socialização, bem como a economia relacionada a essa parte.
Em Mato Grosso do Sul, a participação do setor cultural reduziu, dentro de uma década, de 6,4% para 5,0%. Em 2019, as unidades locais cadastradas no Cadastro Único de Empresas (CEMPRE) representavam 5,0% do total de unidades. Ou seja, MS figurava em 10ª colocação entre os estados e tinha 3.669 unidades no cadastro.
Além disso, dentro de uma década essa participação reduziu, que era de 6,4% em 2009 ficando em 5,90% em 2019. Como um todo, os dados do Cempre mostram que no início da década, 64% dos assalariados no setor cultural estavam em Campo Grande, fator que reduziu para 57,7% em 2019.
Enquanto no Brasil, em 2009, 55,6% do pessoal assalariado estava nas capitais e, em 2019, o índice foi de 50,8%.
Quando o recorte por áreas culturais é feito, observa-se que em Mato Grosso do Sul, o setor mais presente, em 2019, foram Design e serviços criativos, com 664 unidades locais, e mídias audiovisuais e interativas com 520 unidades.
Em unidades culturais, Mato Grosso do Sul teve a seguinte classificação: o primeiro domínio cultural é o de Design e serviços criativos, seguido das mídias audiovisuais e interativas e em terceiro lugar ficaram o segmento de livros e imprensa.
Já na quarta posição encontravam-se as apresentações culturais e celebrações, em quinto as artes visuais e artesanato, sexto educação e capacitação, já em sétimo figurou esporte e recreação, o oitavo lugar ficou com o setor de patrimônio natural e cultural.
Enquanto a despesa média mensal das famílias com cultura foi de R$ 219,18. Dentro disso, as aquisições de forma monetária o valor médio é de R$ 270,53, o que representa 92,9% da despesa com cultura.
Doações, acesso ao público e outras formas de aquisição cultural de forma não monetária representa 7,1% do total, isto é, R$ 20,65.
Entre os estados, Mato Grosso do Sul aparece como quinto quando o assunto é o total das despesas com o consumo médio mensal familiar com cultura, com R$ 311,02.
Em 2020, o setor cultural de MS empregava 53 mil pessoas e, se comparado com 2019, nota-se uma queda de 10,2%, ano em que a área tinha 59 mil ocupados.
O levantamento ainda mostra que no estado havia mais pessoas trabalhando no setor cultural de forma informal do que formal. Mato Grosso do Sul aparece em 11ª colocação entre os estados com as maiores taxas de informalidade no Brasil, com o percentual de 51,9% de ocupação informal no setor de cultura.
Embora tenha um nível tão elevado de informalidade, o setor cultural representa o segmento onde mais trabalhadores têm o nível de instrução mais elevado. Em 2020, para a totalidade de trabalhadores, 22,9% tinham nível superior completo, já no setor cultural esse índice chegou em 29,7%.
Por último, a pesquisa revela que, em 2020, no país o rendimento médio de trabalhadores do setor cultural foi de R$ 2.564,00. Já em MS esse valor ficou em 1.960,00.
Correio do Estado/KV
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