Estados perdoam parte da dívida da GVT para receber imposto
Brasil - Arrecadação Tributária - Renegociação de Dívida de ICMS
Imagem: exame.abril.com.br
A GVT aceitou a proposta do Confaz (Conselho de Política Fazendária) de renegociação da dívida do ICMS.
Assim, a empresa começa a recolher o tributo não pago aos Estados a partir deste mês.
Carlos Marques de Santana, coordenador do Confaz, disse que não há como saber o valor de redução do débito, pois as alíquotas do ICMS variam de acordo com o Estado.
Em média, a alíquota de ICMS do setor é de 25%.
Do total que deveria recolher, a GVT vai pagar com alíquotas de 9% sobre a dívida até 2008, de 16% sobre a de 2009 e de 19% sobre a de 2010.
O valor devido a partir de janeiro deste ano será pago integralmente (alíquota cheia).
O convênio publicado no “Diário Oficial da União” é só uma autorização para que cada Estado prepare uma regulamentação específica.
Segundo Santana, em alguns será necessário apenas um decreto do governador.
Em outros, enviar projeto de lei para a Assembleia Legislativa.
Por isso, o início do pagamento vai variar de acordo com o local.
A empresa diz aguardar contato das secretarias da Fazenda para se pronunciar. A Folha apurou que a companhia deve pagar o equivalente a 63% do total da dívida, de cerca de R$ 900 milhões.
JUSTIÇA
A GVT foi autuada em diversos Estados por recolher somente uma pequena parte do ICMS que incide sobre os serviços de telecomunicações e recorrer das multas na Justiça.
Atuando desde 2000, a empresa justificava a forma como paga o imposto nos locais onde atua com base em pareceres jurídicos. Eles atestam que a companhia pode fatiar o preço dos serviços.
A maior parte (que varia de 70% a 90%) é discriminada nas notas fiscais como aluguel de equipamento (como o modem, que estabelece a conexão dos computadores à rede).
A menor parte entra como o serviço de conexão propriamente dito.
Como sobre aluguel não incide ICMS, a maior parte da receita fica livre do tributo e vai direto para o caixa.
Um convênio do Confaz de 2006 passou a proibir essa prática, que, no passado, também foi adotada pela Embratel.
Naquela ocasião, a companhia pagou só 14%.
A GVT negocia sua entrada na capital paulista desde o ano passado.
A Folha apurou que a Secretaria de Finanças informou o prefeito Gilberto Kassab de que, caso desse permissão à entrada da empresa em São Paulo, os cofres públicos teriam perda de receita com essa prática, já que 25% do ICMS recolhido no Estado é repassado para as prefeituras.
Essa perda seria ainda maior considerando a possível migração de clientes para a GVT saídos da Telefônica e da Net, os maiores contribuintes do setor no Estado.
Julio Wiziack/Tatiana Resende/Folha.com/DF
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