Deputado Marçal Filho discute combate às drogas
Estado - Ações Públicas - Planos Estratégicos
Foto: Ilistração
O deputado federal Marçal Filho (PMDB) participou ontem de reunião no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande, integrando a comitiva da Comissão Especial de Política sobre Drogas da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) e composta por deputados federais de vários Estados do País. De Mato Grosso do Sul, além de Marçal Filho também participaram os deputados Fábio Trad (PMDB) e Mandetta (DEM). A comitiva foi recebida pelo general João Francisco Ferreira, do CMO responsável pelas regiões de MS e MT. O evento contou ainda com a participação de representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini.
A reunião teve o objetivo de tratar das primeiras medidas que serão tomadas dentro Plano Estratégico de Fronteiras que a presidente Dilma Rousseff lançou no começo de junho. “Aproveitei o encontro com o general João Francisco Ferreira, para apresentar as reivindicações que entendo como necessárias para melhorar a segurança ao longo da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e com a Bolívia”, enfatizou Marçal Filho. Marçal alertou em seu pronunciamento para a importância do Plano Estratégico de Fronteiras no combate ao tráfico de maconha, cocaína e, principalmente, do crack.
O deputado salientou que o que acontece hoje, com a integração das Forças Armadas com as demais forças de segurança como a PF, PRF, PM, Polícia Civil e Força Nacional de Segurança, já era uma antiga cobrança. “Desde que presidi a Comissão de Criação do Ministério da Defesa, há mais de 12 anos, tenho insistido na tese que nossas fronteiras só seriam devidamente protegidas e o tráfico combatido com a integração das forças de segurança públicas e o exército brasileiro”, lembra Marçal Filho.
Como membro titular do Parlamento do Mercosul, o deputado Marçal Filho também enfatizou a necessidade de integração dos países do Mercado Comum do Sul nas políticas de segurança nas faixas de fronteira. “Não adianta apenas o governo brasileiro fazer sua parte na fronteira, se, por exemplo, o governo boliviano não fizer o mesmo para atacar a produção de folha de coca e o governo paraguaio não conter as plantações de maconha em suas terras, ainda que o Brasil precise ajudar esses países a atingir essas metas”, observa Marçal Filho.
Marçal Filho também enfatizou a necessidade de integração dos países do Mercado Comum do Sul nas políticas de segurança nas faixas de fronteira.
Na reunião o deputado também assumiu o compromisso de, na condição de membro titular da Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, trabalhar para assegurar recursos necessários para fazer o Plano Estratégico de Fronteiras ganhar força. “Assumi o compromisso de trabalhar para garantir a efetivação do Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (Sifron), que dará ao Exército Brasileiro uma condição privilegiada de vigiar toda extensão das fronteiras e, com isso, conter a ação das quadrilhas que atuam nessas faixas”, argumenta.
O general João Francisco Ferreira antecipou ao deputado Marçal Filho que os regimentos do Exército em Mato Grosso do Sul vão desencadear nos próximos dias a Operação Ágata, que será realizada em parceria com as demais forças de segurança do Estado e que, a partir de agora ganha um caráter permanente. “A melhor notícia que o comandante do CMO deu é que o Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça estão trazendo para o Mato Grosso do Sul a Operação Ágata, uma ação conjunta das Forças Armadas com as demais polícias que está sendo realizada na Amazônia e que virá para a Região com o objetivo exclusivo de atacar o tráfico de drogas”, comemora Marçal Filho.
O deputado finaliza salientando que todas essas ações integradas só estão sendo possíveis porque a presidente Dilma Rousseff foi sensível à problemática das drogas e da vulnerabilidade das fronteiras e editou o Decreto 9.496 criando o Plano Estratégico de Fronteiras. “Esse decreto é fundamental para a segurança de Mato Grosso do Sul, principalmente nas regiões que fazem divisa com o Paraguai e a Bolívia”, comenta. “Não é de hoje que tenho alertado para a falta de vigilância nas fronteiras brasileiras, sobretudo ao longo do mais de 1.300 quilômetros que separam o Mato Grosso do Sul dos nossos vizinhos paraguaios e bolivianos”, finaliza.
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