Estudo atribui até 50% da inteligência à herança genética
Mundo - Pesquisa - Evidências das Capacidades Intelectuais
Imagem: Thinkstock
Trabalho compara pequenas variações do DNA às capacidades intelectuais de mais de 3.500 pessoas no Grã-Bretanha.
Um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido e Austrália credita de 40% a 50% da inteligência – tomada pelo grau de conhecimento aliado à capacidade de resolver problemas – à herança genética.
Pesquisas anteriores com gêmeos e filhos adotivos já haviam apontado que a capacidade de raciocinar, planejar, abstrair e resolver problemas tem uma importante contribuição genética, além das influências do ambiente.
O novo estudo é o primeiro a apontar diretamente estas evidências biológicas.
Desenvolvida por cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, Instituto de Pesquisa Médica Queensland, na Austrália, e Universidade de Manchester, Inglaterra, a pesquisa será publicada no periódico científico especializado Molecular Psychiatry.
“Sabíamos que a inteligência é altamente familiar, mas até onde a genética e o ambiente contribuem para isso é algo que tem sido debatido há muito tempo”, diz Peter Visscher, responsável pela equipe australiana que se debruçou sobre a análise genética de mais de 3.500 participantes da Inglaterra e Escócia.
Adultos da Noruega foram utilizados como grupo controle, para evitar desvios regionais nos resultados.
Os pesquisadores analisaram dois tipos de inteligência: a que está relacionada aos conhecimentos gerais e a capacidade de formular conceitos abstratos.
Os resultados mostram que entre 40% e 50% da diferença nestas habilidades poderia ser atribuída aos genes.
Muitos genes - “O estudo confirma as conclusões anteriores obtidas com pesquisas realizadas com gêmeos”, ressalta Neil Pendleton, autor do artigo sobre o trabalho. “Nosso trabalho demonstra que o número de genes envolvidos com a inteligência é grande, como ocorre em outros traços humanos, tal qual a altura de uma pessoa.”
“Mostramos que os diferentes níveis de inteligência em cada um são o efeito cumulativo de muitas pequenas mudanças em pequenos pedaços de DNA ao longo de todo o genoma”, explicou Visscher. “O impacto de mudanças individuais é tão leve que não foram detectadas em estudos genéticos mais simples feitos anteriormente”.
Em outras palavras: é o conjunto de pequenas variações genéticas e sua dinâmica que determinam as habilidades, e não genes individuais.
Os pesquisadores acreditam que os resultados do estudo podem ajudar na compreensão da relação existente entre a capacidade mental e desempenho social, como renda, saúde e longevidade.
Veja/DF
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