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Agentes vão ajudar nos combates ao desmatamento ilegal e ao tráfico

Delegados e agentes da Superintendência da Polícia Federal de Alagoas estão de malas prontas para viajar. Eles participarão das operações “Arco de Fogo” e “Sentinela”, desencadeadas na região amazônica e nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Os agentes deverão ficar fora por cerca de 30 dias.

Os primeiros enviados à operação Arco do Fogo serão dois representantes da Delegacia de Segurança Institucional e um policial da Delegacia de Combate aos Crimes de Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico.

Eles seguirão, inicialmente, para o estado do Mato Grosso. Mas, de lá, deverão ser transferidos para outras localidades.

A missão dos enviados de Alagoas será ajudar no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, por meio de ações de segurança pública promovidas pelas Polícias Federal, Civil e Militar e órgãos das três instâncias governamentais, a exemplo do Ministérios da Justiça (MJ), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Meio Ambiente, Secretaria-Geral de Direitos Humanos, Incra e Segurança Institucional.

A Força Nacional também estará trabalhando na mesma missão.

Os alagoanos deverão ficar fora do Estado por um período de 30 dias.

Eles viajam nesta quarta-feira e retornam no dia 08 de setembro.

Quando chegarem, outros três policiais viajam para novamente dar reforço à operação.

A operação ‘Arco de Fogo’ foi intensificada pela Presidência da República agora em 2011 por conta dos conflitos agrários na Amazônia.

Em menos de uma semana, no mês de julho, quatro líderes extrativistas foram mortos na região.

A ‘Arco de Fogo’ é ampla e tem caráter permanente nos estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Maranhão, desde 2007.

Operação Sentinela

A operação ‘Sentinela’ também contará com homens da Polícia Federal de Alagoas.

Eles seguem para os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, unidades federativas que fazem fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Essa ação policial envolve a Polícia Federal, a Força Nacional e a Polícia Rodoviária Federal e faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras lançado, em junho, pela presidenta Dilma Rousseff (PT).

No mês passado, quando o Ministério da Justiça anunciou o primeiro balanço da ‘Sentinela’, o ministro José Eduardo Cardozo comemorou os números.

Foram apreendidas, pelo menos, 11 toneladas de maconha e cocaína, 283,7 mil aparelhos eletrônicos e 358 mil pacotes de cigarros, além da prisão em flagrante de 550 pessoas.

A execução do Plano Estratégico de Fronteiras intensificou as abordagens policiais, que aumentaram a probabilidade de apreensão de drogas e demais produtos ilegais, além de inibirem o crime.

Por isso, para que a operação possa continuar apresentando resultados satisfatórios, o Ministério da Justiça decidiu requisitar homens de todo o Brasil.

A ‘Sentinela’ é desenvolvida por meio de fiscalização ostensiva, aliada a ações de inteligência e a integração com os organismos policiais dos países vizinhos.

Mas isso, claro, sem tirar a autonomia deles.

O principal objetivo é impedir a ocorrência de crimes transnacionais como o tráfico de drogas e armas e o contrabando de produtos.