Asfalto na MS-436 leva desenvolvimento e trabalho a milhares
Estado - Obras - Pavimentação de Rodovias
(Foto: Rachid Waqued)
Uma nova realidade está chegando para a região norte do Estado, e tirando definitivamente milhares de famílias do isolamento. O governo de Mato Grosso do Sul já está interligando por meio de pavimentação asfáltica, os municípios de Camapuã e Alcinópolis, localizados na MS-436. São mais de 163 quilômetros de rodovia que antes era de chão, mas que hoje gera expectativa de desenvolvimento e de emprego para muita gente.
Quem passa pela rodovia já está acostumado a ver um verdadeiro canteiro de obras com caminhões e trabalhadores nos diversos serviços de terraplenagem, drenagem e implantação da capa asfáltica. As obras foram autorizadas pelo governador André Puccinelli no ano passado e estão em ritmo acelerado. Conforme o secretário de estado de Obras Públicas e de Transportes (SEOP), Wilson Cabral, pelo menos mil homens estão atuando em quatro frentes de trabalho ao longo da MS-436.
A pavimentação da MS-436 conta com investimentos superiores a R$ 197,5 milhões e integra o pacote de obras financiado pelo Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). As obras iniciaram no trecho entre Figueirão e Alcinópolis com recursos próprios do Estado. Os trabalhos estão sendo executados em quatro lotes: Camapuã-Figueirão, numa extensão de 47,1 quilômetros e de 59,7 quilômetros e no trecho de Figueirão-Alcinópolis com 28 quilômetros e de outros 28,6 quilômetros de extensão.
“As obras estão 32% concluídas, ou seja, já contam com a capa asfáltica. Este asfalto fecha toda aquela área que ainda não tinha acesso, como é o caso das MS-436 e 359, esta última que interliga o município de Coxim até a Placa de Mineiros na divisa com Goiás. Com o asfalto está chegando o desenvolvimento e emprego na região norte do estado”, afirmou o secretário de obras, Wilson Cabral.
Conforme o cronograma da SEOP, as obras do trecho de 47,1 km de Camapuã-Figueirão estão em andamento e já foram concluídos os serviços de drenagem e o de terraplenagem está em torno de 34 km. Já o trecho de 59 quilômetros está em estágio inicial, mas com uma ponte de concreto já construída. Já no trecho de 28 km de Figueirão-Alcinópolis já foram executados 21 km de terraplenagem e 16 km de pavimentação asfáltica. Outro trecho de 28,6 km já está com 15 km de asfalto e outros 20 km de base e imprimação.
Além dos serviços de drenagem, de pavimentação asfáltica e de sinalização, o governo do Estado está implantando em toda a rodovia um total de oito pontes de concreto em substituição às de madeira. Com a nova infraestrutura, caminhões de carga pesada vão poder escoar com tranqüilidade toda a produção daquela região, já que uma ponte de madeira suporta até 15 toneladas, enquanto que a capacidade da de concreto é de 45 toneladas.
No trecho Camapuã-Figueirão uma ponte de concreto já foi concluída
Desenvolvimento
As obras do trecho de Camapuã-Figueirão têm prazo previsto de entrega até julho de 2012. Já a do trecho Figueirão-Alcinópolis deve ser concluído até o mês de novembro deste ano. Alívio e expectativa para centenas de famílias do distrito de Pontinha do Cocho, localizado a cerca de 70 quilômetros de Camapuã. Para chegar até Camapuã ou visitar o município de Figueirão, os moradores tinham que enfrentar várias horas de estrada de chão para chegar ao destino.
E não é só o deslocamento de famílias que era prejudicado. Sem o asfalto, o escoamento da produção local também tinha prejuízos com perdas durante o transporte e conseqüentemente queda do valor comercial. “Com a estrada ruim, a produção de hortifruti é prejudicada porque o mamão maduro, por exemplo, assim como outros produtos chega machucado. O lucro com a produção do leite também é menor porque o laticínio tira todo o gasto com transporte e o restante é dividido para os produtores”, comentou o pequeno produtor rural, Alvino Gama.
Alvino Gama comenta que a chegada da pavimentação está mudando a realidade daquele distrito e com o aproveitamento da mão de obra local. O restaurante já foi ampliado. O laticínio e o mercado também estão crescendo. “Já veio até uma pesquisa sobre a instalação de uma granja de porco na região. Todo esse investimento industrial só está vindo por causa do asfalto”, ressaltou.
Para quem depende de ônibus intermunicipal, em tempo de chuva, as viagens chegaram a ficar suspensas. O tempo de viagem era de três horas e com uma nova rodovia a expectativa é que o deslocamento entre o Distrito e Camapuã chegue a uma hora. “A estrada no tempo seco é areão e na chuva é lamaçal. O asfalto vai valorizar nossa propriedade e conservar por mais tempo o nosso veículo. Vai encurtar também o tempo de viagem que de carro deve chegar a 40 minutos”, explicou.
A pavimentação asfáltica da rodovia MS-436 integra o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Estado dentro do Programa MS Forte. Na semana passada, durante visita ao município de Camapuã, o governador André Puccinelli acompanhado do prefeito de Camapuã fez questão de vistoriar a obra. “Queremos impulsionar o desenvolvimento da região Norte e acabar definitivamente com o isolamento de municípios”, ressaltou André.
Para o prefeito de Camapuã, Marcelo Duailibi, a atual administração do governo do Estado foi a única que teve a ousadia de realizar uma obra de infraestrutura deste porte. “Este governo é que teve a visão de ajudar Camapuã trazendo o desenvolvimento que há muito tempo sonhávamos”, destacou.
MS Notícias/ V.H.
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