Greve no HU pode limitar internações
Estado - Geral - Serviços Essenciais
Foto: Hédio Fazan
A greve dos funcionários administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) pode ser intensificada na próxima semana, atingindo em cheio o Hospital Univesitário e limitando as internações. Pela proposta, os leitos de pacientes que forem recebendo alta, não devem ser mais preenchidos, a não ser para atender os casos graves, segundo o comando de greve dos servidores administrativos da UFGD.
Por enquanto a greve praticamente não está sendo percebida pelos pacientes, pois atinge apenas 10% dos funcionários administrativos do HU. Além do setor administrativo, alguns funcionários do setor clínico já aderiram.
Franz Maciel, um dos integrantes do comando de greve, informou ontem que os funcionários que aderiram a paralisação compareceram no hospital apenas para assinar o ponto e participar das reuniões do comando. Os grevistas, segundo Franz, estão sendo bastante cautelosos para não prejudicar os pacientes. “Toda e qualquer decisão será comunicada antes à direção do HU; também vamos cumprir com o percentual dos serviços essenciais”, disse o sindicalista.
A proposta dos grevistas é atingir até 50% dos servidores administravos, que hoje giram em torno de 500 no HU. No entanto, para os pacientes não sentirem muito o impacto, a proposta é aderir de forma gradativa.
Os serviços essenciais, como a maternidade, o Centro Obstétrico, a UTI neonatal, a Unidade de Cuidados Intermediarios (UCI) e Unidade Intensiva (UI) não serão atingidos, segundo o comando de greve.
A greve dos técnicos administrativos do HU acompanha a paralisação dos técnicos da UFGD. Na universidade 65% dos técnicos administrativos estão em greve. O movimento começou em 15 de junho, foi suspenso por alguns dias por uma decisão nacional mas foi retomado no inicio deste mês por falta de acordo com o governo federal.
De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), a reivindicação é o reajuste em pelo menos três salários mínimos. De acordo com a coordenadora-geral da entidade, Léia Oliveira, hoje os servidores recebem R$ 1.034,00. Uma das reivindicações é que a próxima Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já traga a previsão do reajuste. A greve dos técnicos administrativos das universidades federais já dura 51 dias e prejudica setores estratégicos de 35 instituições de ensino em todo o País.
Até agora, não houve reunião alguma para discutir as reivindicações dos servidores. Segundo o governo, só haverá negociação se o movimento for suspenso. Sem perspectiva de diálogo, a categoria promete reforçar a paralisação, o que pode atrasar o início das aulas no segundo semestre, comprometendo o calendário universitário.
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