Pelo menos 15 dos 23 Dnits estaduais têm focos de corrupção
Brasil - Crises Setoriais - Crise no Ministério dos Transportes
Imagem: chargeonline.com.br
Pelo menos 15 das 23 superintendências estaduais do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) têm problemas como corrupção, superfaturamento de obras, fraude em licitações e tráfico de influência.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o governo federal deve promover uma limpa nas superintendências com suspeitas de irregularidades, a exemplo do aconteceu no Ministério dos Transportes.
As denúncias mais graves atingem os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, alvos de investigações no Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público, Controladoria Geral da União (CGU) e Polícia Federal, segundo o Estado.
O superintendente do Mato Grosso, Nilton de Britto, antecipou-se e colocou o cargo à disposição.
A escolha dos novos superintendentes será discutida com o novo diretor-geral do Dnit, e depois será submetida à presidente Dilma Rousseff.
De acordo com o jornal, a presidente acompanha as mudanças de perto, e as trocas nas superintendências serão norteadas pela existência de irregularidades em obras o do grau de ligação do superintendente com o núcleo do Ministério dos Transportes envolvido em irregularidades.
A queda do ministro dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes.
O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto.
Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo. Pelo menos dois assessores diretos do então ministro, Alfredo Nascimento (PR), foram afastados dos cargos.
Também deixaram suas funções o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves.
O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista.
Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão.
Assim, a CGU iniciou “um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias”.
Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos do filho do ministro, Gustavo.
Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente.
Notícias.Terra.com.br/DF
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