Revista Exame mostra que em 2010 as cinco maiores empresas do MS faturaram R$ 2,5 bi
Estado - Negócios - Exame Mil Maiores Empresas Brasileiras
Imagem: enfil.com.br
Levantamento divulgado neste mês na edição anual da Revista Exame, sobre a saúde financeira e patrimonial das mil maiores empresas brasileiras, mostra que em 2010, juntas, as cinco maiores de Mato Grosso do Sul atingiram faturamento de R$ 2,5 bilhões.
O ranking estadual é liderado pela Enersul, com R$ 1,6 bilhão; seguida pela Copasul, cooperativa de Naviraí que atua na produção agropecuária, com R$ 300 milhões; a Sanesul aparece em seguida com R$ 224 milhões; a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de MS) com receita bruta de R$ 186,3 milhões é a quarta colocada. A ABV, rede de supermercado com sede em Dourados, fecha a lista tendo registrado ano passado faturamento de R$ 180,4 milhões.
No ranking das 100 maiores empresas da região Centro-Oeste, a Enersul é a 16ª colocada, com crescimento de 5,2% em relação a 2009, quando estava em 18º lugar. A Copasul ganhou oito posições de um ano para outro (saltou de 72º para 64º lugar no Centro-Oeste); a Sanesul, 10 posições (do 84º para o 74º lugar);a Cassems avançou 11 posições (do 94º para a 83º posição) e a ABV, apareceu pela primeira vez no ranking das 100 maiores, classificada em 84º lugar.
Ao comentar o resultado, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, avaliou que os números revelam não só a correção dos parâmetros de governança administrativa adotados na condução do plano de saúde que atende mais de 180 mil beneficiários, mas a preocupação em reinvestir praticamente toda a receita na qualidade do atendimento. “O objetivo desta gestão profissional não é assegurar lucro, mas prestar um atendimento de qualidade ao usuário”. A média mensal de receita da Cassems é de R$ 95,60 por usuário, enquanto a despesa per capita com assistência chegou a R$ 82,39. Ano passado de cada R$ 10,00 da sua receita, a Cassems gastou R$ 8,618 com assistência, ou seja 86%. Bem acima da média das operadoras do mesmo porte, que é em torno de 72%.
Para receitas no valor de R$ 183,3 milhões, as despesas com atendimento chegaram a R$ 158 milhões.
O último relatório da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aponta que a receita média dos planos de autogestão ficou R$ 126,00 per capita/mês, enquanto a Cassems, obteve R$ 90,00.
Ayache lembra que a Cassems vem conseguindo indicadores financeiros a satisfatórios, “mesmo gerenciando um sistema complicado, que convive com a pressão permanente dos conveniados por reajuste nos procedimentos. Sem contar as decisões da Agência Nacional de Saúde Suplementar, autorizando procedimentos não cobertos, que elevam custos, além da judicialização da saúde, ou seja, o judiciário ultrapassando os limites das próprias autoridades do setor”.
A preocupação da Cassems em reinvestir a receita na qualidade do atendimento fica evidenciada no lucro modesto, diante do montante faturado. Enquanto a Sanesul, terceira colocada no Ranking Exame, fechou 2010 com lucro líquido de U$ 48 milhões, a CASSEMS, obteve U$ 4,7 milhões, o menor superávit entre as quatro maiores.
A Enersul, líder do ranking estadual, lucrou ano passado 51 milhões de dólares.
acritica.net/DF
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