Demissões nos Transportes podem travar conservação de rodovias de MS
Estado - Política - Infraestrutura
Depois de “faxina” no Ministério dos Transportes, o superintendente do Dnit/MS (Departamento Nacional de Infraestrutura), Marcelo Miranda, afirmou que algumas obras de conservação podem ser paralisadas no Estado.
Miranda explica que o problema pode ocorrer devido à falta de membros no Conselho de Administração do Dnit, responsável por aprovar todos os contratos firmados pelo órgão.
“O que ocorre é que algumas dessas obras podem estar com o contrato sendo encerrado, e como não podemos prorrogar, porque não está tendo o Conselho, se a situação durar uma, duas semanas, talvez teremos que decretar paralisação para que os contratos não vençam”, afirmou Marcelo Miranda.
O superintendente ainda afirmou que, com a normalização do Conselho de Administração, os contratos podem ser prorrogados, ou ser aberta uma nova licitação, rapidamente. Miranda não especificou quais conservações podem parar, porém garantiu que nenhuma “grande obra” irá ser paralisada.
Repercussão – Depois de demissões no Ministério dos Transportes, Marcelo Miranda afirmou que “não teme” pelo cargo. “Sou um funcionário nomeado, não sei até que ponto vai esse processo, mas estou à disposição”, afirmou Miranda.
Em contato com a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, foi informado que não há informações sobre novas demissões. Já sobre as licitações, o Ministério informou que várias delas foram suspensas.
Em consulta rápida no site do Dnit, consta que a última licitação suspensa em MS foi em 18 de maio deste ano, antes do imbróglio nos Transportes ter início.
Demissões - Foram exonerados ontem do Ministério José Osmar Rocha, Estevam Pedrosa, Maria das Graças de Almeida e Darcy Michiles.
Rocha era indicado pelo deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), um dos controladores do partido.
Os outros três eram da cota do ex-ministro Alfredo Nascimento (PR-AM), que deixou o cargo na esteira das acusações de corrupção.
Maria das Graças e Michiles foram exonerados "a pedido", diz o "Diário Oficial".
No Dnit, também foram afastados Mauro Sérgio Almeida Fatureto e Luiz Claudio dos Santos Varejão, indicado pelo PT e ligado ao diretor do órgão Hideraldo Caron, cujo afastamento já foi decidido pelo governo e deve ser efetivado nesta semana.
A situação mais delicada era a de Rocha. Ele pertenceu a um comitê encarregado de gerir a dívida do antigo DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), que deu origem ao Dnit e é controlado por Valdemar. Rocha é acusado de dar o aval à contratação de uma empresa de fachada pelo Dnit por R$ 18,9 milhões.
Um funcionário do Ministério dos Transportes e dois da estatal Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, subordinada ao ministério, foram exonerados hoje de acordo com o “Diário Oficial da União”.
Campo Grande News/ V.H.
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