Geração Y: Mitos, Realidades e Conselhos
Brasil - Comportamento - Gestão de Pessoas
Imagem: Divulgação
Todos os dias ouço alguns amigos reclamando de seus empregos, já ouvi chefes dizendo que os jovens que estão no mercado de trabalho têm um problema sério de atitude para o trabalho.
Eles se referem à Geração Y que são mais difíceis de gerir e motivar.
Minha intenção é quebrar alguns mitos construídos sobre esses jovens, e assim mostrar alguma luz para uma melhor gestão da Geração Y no trabalho.
Mito 1: Não são leais e não querem se comprometer:
Realidade: Eles podem ser muito leais, mas eles expressam isso de uma maneira muito diferente do que muitos gestores X estão acostumados. Sua lealdade é negociada de momento a momento, semelhante ao que determina a lealdade entre empresa e clientes.
Dica: Os “Y” apreciam e dão muito mais valor aqueles que ocupam o cargo de “Líder” do que ao “Chefe”. A liderança se constrói e se ganha, enquanto a hierarquia é imposta. Eles são leais àqueles que lideram. Ser autêntico é um valor fundamental para esses jovens.
Mito 2: Não fazem o trabalho duro e pesado:
Realidade: Eles estão ansiosos para realizar o que será pedido. Mas não querem fazer o trabalho pesado ou de rotina, seu foco não são tarefas sem justificativa ou tarefas que não receberam crédito por isso.
Dica: Não trabalhar por uma mera questão de cumprir horários ou para realizar trabalhos rotineiros o que significa uma perda de tempo. Trabalhar por objetivos, propor e planejar objetivos claros. São jovens que trabalham por um feedback contínuo.
Mito 3: Eles querem os grandes trabalhos desde o primeiro dia:
Realidade: Eles não querem perder tempo em adaptações graduais. Eles querem estar à frente desde o início, identificar e resolver problemas que nenhuma outro possa identificar ou resolver. Eles querem melhorar o que já existe, inventar novas formas, querem ter impacto e fazer a diferença.
Dica: Desafios desde o primeiro dia. Por sua maneira de serem, eles procuram e aceitam desafios. Por razões pessoais são configurados para cumprir os desafios e terem prazer em atingir o objetivo proposto.
Mito 4: Necessitam que o trabalho seja divertido:
Realidade: Eles não querem ser considerados engraçados, no entanto, querem ser levados a sério. Mas querem que o trabalho seja “convincente”. Querem aprender, serem desafiados, e compreenderem a relação entre o seu trabalho e a missão da empresa. Eles querem trabalhar com pessoas boas e ter alguma flexibilidade para onde, quando e como trabalhar.
Dica: É essencial contar com seu espírito empreendedor dentro ou fora da empresa. Capacitar, os mesmos com foco em novos projetos.
Mito 5: Não querem limites e o que querem é trabalhar em paz:
Realidade: É verdade que os “Y” querem trabalhar com total liberdade, mas querem ser interrompidos precocemente, antes de irem com a cabeça contra a parede. O maior favor que você pode fazer por eles é o de estabelecer limites claros e dar-lhes uma estrutura onde eles possam se mover com alguma autonomia.
Dica: Eles querem líderes e gestores que saibam quem são, que saibam o que fazer, que se comprometam com eles, que lhes deem suporte técnico e pessoal para ajudar a resolver os problemas, e que sigam de perto seus sucessos.
Mito 6: Apenas o dinheiro lhes interessa:
Realidade: O dinheiro é apenas uma questão de base. Ao pedir mais, eles estão realmente perguntando, o que devo fazer para ganhar mais? Uma vez que os “Y” buscam um salário alto e benefícios, o que os preocupam são outras coisas: horários, relacionamentos, autonomia no trabalho, oportunidades de aprendizagem, local de trabalho.
Dica: Por isso é importante apoia-los com incentivos, tais como: flexibilidade de horário, o crescimento horizontal derivado de experiências em outras áreas da organização ou de viagens.
Mito 7: Não respeitam os mais velhos:
Realidade: Sim, eles respeitam os mais velhos. Eles estão mais próximos de seus pais e avós, que são de outra geração. Mas eles também querem respeito, o respeito pelos pais, professores e chefes. Eles querem um relacionamento igual com os colegas.
Dica: A pior coisa que um gerente pode fazer é tratar esses jovens como crianças; os jovens “Y” precisam de um gestor com autoridade e experiência, habilidades gerenciais, mas também com competências de tutor. Gestores competentes para mostrar preocupação com eles, seus sucessos e seu desenvolvimento profissional e pessoal.
Bruno de Souza/Blog Marketing Digital 2.0/DF
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