CGU constata onda de irregularidades no Dnit de MS
Estado - Ações Judiciais - Processos Irregulares
Imagem: Diário Regional
TCU apontou problemas em obras de recuperação da rodovia BR-163.
Execução de serviços com qualidade deficiente, superfaturamento e inexistência ou inadequação de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da obra.
Essas são algumas das irregularidades encontradas na execução de serviços sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Mato Grosso do Sul.
A constatação foi feita por uma equipe de peritos da Controladoria-Geral da União (CGU) em seis obras de rodovias federais que cortam o Estado, em novembro do ano passado.
Agora foram definidos prazos para fazer as correções e o Ministério Público Federal se prontificou a acompanhar os trabalhos.
O mesmo órgão também cobra do Dnit outras providências.
Este ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) também apontou problemas em obras de recuperação em 50 quilômetros da BR-163: fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa nas obras; execução de serviços com qualidade deficiente e projeto executivo deficiente ou desatualizado.
O mesmo tipo de problema foi apontado nos serviços efetuados na BR-267, num trecho inicial de 62 quilômetros da rodovia.
Correções. “O Dnit-MS não tem nenhuma questão na Justiça, por irregularidades em obras”, defende-se o superintendente do Dnit-MS, Marcelo Miranda Soares. “Estamos providenciando todas as correções solicitadas pela CGU e pelo Ministério Público. As obras prosseguem normalmente, sem interrupção.”
Ex-governador e ex-senador, Marcelo Miranda está no cargo desde 2007, por indicação do ex-governador Zeca do PT.
Ele tenta, no entanto, amenizar esse vínculo. “Não sou um apadrinhado. Tenho o apoio de toda a classe política, sem exceção partidária.”
Miranda foi peemedebista, passou pelo PL, pelo PDT e agora é filiado ao PR.
A superintendência do Dnit em Mato Grosso do Sul é o primeiro cargo público que ele ocupa desde que deixou o governo do Estado em 1990.
As obras em estradas federais que ocorreram durante sua gestão no Dnit consumiram até agora pouco mais de R$ 2 bilhões.
“Nosso orçamento do ano passado foi de R$ 570 milhões. Este ano baixou um pouco, caiu para R$ 270 milhões”, afirma.
Ele admite que as rodovias federais no Estado “ainda não estão em condições satisfatórias”. “Faltam duplicações, terceira faixa e outras melhorias”, explica. “Teremos obras para mais dois ou três anos para chegarmos perto do ideal, trabalhando bem o orçamento.”
MS Notícias/DF
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