Cheques sem fundo geram prejuízo de R$ 958,7 milhões em MS
Estado - Geral - Grande Prejuízo
A emissão de cheques sem fundo continua gerando prejuízos em Mato Grosso do Sul. No primeiro semestre deste ano, pelo menos R$ R$ 958,7 milhões deixaram de circular na economia no Estado em virtude dos famosos cheques sem fundo. Conforme dados do Banco Central, nos primeiros seis meses do ano, 632 mil lâminas de cheque foram devolvidas em MS. O valor médio dos cheques sem fundo foi de R$ 1.561,93.
Em junho, foram devolvidos 110,5 mil lâminas de cheque, gerando um prejuízo de R$ 165,9 milhões no Estado. Apesar do volume, em valores o calote foi 2,9% menor do que em maio, quando 113,8 mil folhas de cheque foram devolvidas por falta de fundo em MS. Naquele mês o prejuízo foi de R$ 165,9 milhões.
Conforme o levantamento, o índice de inadimplência do cheque foi de 7% em Mato Grosso do Sul durante o primeiro semestre. “Percebemos que embora em alguns meses tenha ocorrido picos, estamos dentro da média normal. No ano passado, a inadimplência foi de 6,32%, mas a temos sob controle”, avalia o presidente da Federação do Comércio e Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio MS), Edison Ferreira de Araújo.
MUDANÇA
O Banco Central publicou ontem circular que altera as regras para devolução de cheques. A partir de agora, os bancos só poderão incluir nomes de clientes no Cadastro Nacional de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) como último recurso, após checados todos os outros motivos para a devolução.
Caso haja outro problema, como erro de preenchimento ou assinatura incorreta, essa deve ser a razão alegada para a devolução. Isso porque, na segunda apresentação de um cheque devolvido por motivo de falta de fundos ou de conta encerrada, o cliente tem seu nome incluído no CCF.
Segundo o BC, a ideia da medida - que vem na esteira da Resolução 3972, que regulamentou alterações no uso do cheque este ano - é levar instituições financeiras a olhar mais atentamente o preenchimento de cheques recebidos para compensação.
Com isso, busca-se evitar situações como a de um cidadão que teve seu talão roubado, cheques emitidos com assinaturas falsas, mas com as devoluções alegando falta de fundos, “sujando” o nome do cidadão no CCF.
Entre as mudanças, agora também é possível o rastreamento do cheque devolvido por quem teve o nome incluído no CCF, sem ter mais que esperar até cinco anos para sair, automaticamente, do cadastro.
Diário MS/V.H.
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