Vacinas contra brucelose voltam às prateleiras de Amambai
Agropecuária - Pecuaristas em Alerta
Foto: Divulgação
Após trinta dias sem as vacinas contra a brucelose, as revendas de produtos agropecuários, em fim, contam com o produto nas prateleiras. As industrias não conseguiram suprir o aumento da demanda do período.
“Tivemos que ir buscar”, conta o vendedor João Carlos do Amaral, da Nutrivet Veterinária, explicando que não havia mais o produto nas distribuidoras.
Acontece que em todo o estado, os pecuaristas aproveitaram o manejo da vacinação contra a febre aftosa para, também, vacinar contra a brucelose, obrigatório para as fêmeas de três a cinco meses.
Porém, segundo as revendas, o produto faltou nas industriais e nem todos os pecuaristas puderam imunizar as fêmeas contra a brucelose. “Alguns clientes que já estavam com o período vencendo ficaram ‘doidos’ atrás da vacina, mas não encontraram em lugar nenhum”, conta João Carlos.
A brucelose é uma zoonose e pode contaminar também os humanos. Por isso é muito importante fazer o controle e a erradicação dessa doença. De acordo com o calendário sanitário de Mato Grosso do Sul, três vacinas são obrigatórias, a brucelose, a raiva, nas regiões endêmicas, e a febre aftosa.
Para o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura, Ricardo Pamplona, a explicação para a falta de produto no mercado é o rápido aumento na demanda.
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