Fotos: Hedio Fazan/Dourados News
O consumidor douradense viu o preço da gasolina ‘flutuar’ em 2019. A cada mês, a média entre os postos de combustíveis da cidade variou e deixou muita gente com planejamento financeiro comprometido.
Além disso, comparando os preços nas bombas de janeiro (R$ 4,047) e dezembro (R$ 4,369), a reportagem constatou aumento de 8% no valor médio registrado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O motorista de aplicativo Magno Pereira Silva, 35, contou que ao longo do ano passado sentiu no bolso a variação dos preços. “Tinha meses que eu gastava R$ 400 e outros cheguei a gastar R$ 600. Eu ando bastante, rodo o dia todo. Isso prejudica diretamente nosso lucro”, afirmou.
Conforme os dados da ANP, o preço mais alto registrado foi em maio, quando a média do litro chegou a R$ 4,495. Em contrapartida, o mês com custo mais baixo foi fevereiro, com preço médio do litro a R$ 3,898.
O dentista Sérgio Sadami Arada, 65, considerou prejudicial a variação e elevação dos custos do combustível em 2019. Para ele, esse fato somado ao congelamento da renda familiar, trouxe impactos expressivos para a economia da família.
“A renda familiar não teve aumento, ao contrário da despesa. O povo está cada vez mais sem dinheiro, cada vez mais com o orçamento doméstico apertado. Sinceramente, não sei o que esperar neste novo ano”, disse.
Apesar de utilizar o carro de forma moderada, o douradense garante que o custo da gasolina pesou e muito no bolso. “Eu faço o possível para não andar de carro, só quando precisa”, contou.
Para ele, uma alternativa de economia é uso de bicicletas. Sérgio considera que isso poderia também trazer uma melhor organização para o trânsito na região central e promover a saúde da população.
E o peso da gasolina não atingiu somente os motoristas não. A motociclista Mara Jorge Cunha, 44, proprietária de uma Honda Biz, veículo considerado econômico pelos usuários, garante que teve o orçamento comprometido pela ‘flutuação’ dos preços do combustível em 2019.
Ela trabalha como recepcionista em um hotel e disse ter sentido o impacto da variação especialmente no final do mês.
“Foi puxado pra mim. Eu não gasto tanto porque minha moto ainda é econômica, mas no final do mês pesava porque furava o planejamento do início do mês. Pra gente que é assalariada, que inclusive não viu o salário avançar, foi complicado”, contou.
Ela afirma que utiliza muito o veículo e para economizar gasolina ela disse que optou por almoçar na casa da mãe, que era mais perto do trabalho, do que voltar até a residência. “Assim deu pra andar a pé um pouco e fazer a gasolina render no tanque da moto”, avalia.
Dourados News/KV
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