De engenheiros à geólogos: Confira os profissionais mais cotados em MS
Estado - Mercado de Trabalho - Falta Mão de Obra
Na entrada da agência de recursos humanos o mural com a palavra “Urgente” em vermelho já indica a dificuldade em encontrar um operador de máquina pá carregadeira. O anúncio está aberto há semanas, sem nenhum candidato. Esse é apenas um dos profissionais hoje considerados “raros” em Mato Grosso do Sul, por conta da alta demanda provocada pelo aquecimento dos setores da construção civil industrial nos últimos dois anos.
“Um mecânico de pá carregadeira hoje chega a ganhar R$ 10 mil por causa da alta disputa no mercado”, conta o analista de desenvolvimento em recursos humanos, Ricardo Augusto de Barros. A escolaridade exigida para o cargo é bem menor do que muitos podem vir a pensar – não é preciso nível superior, nem doutorado para ganhar a cifra na profissão - apenas um curso técnico, que dura cerca de dois anos. Hoje, apenas oito constam no banco de currículos da empresa de RH onde Barros trabalha – todos empregados.
Outra vaga que chega e ficar meses aberta e considerada “missão impossível” para as empresas de recursos humanos e agências de emprego é a de geólogo. A chegada de mineradoras no Estado tornou requisitada a presença do profissional, que já está com o salário na casa dos R$ 8 mil para os recém formados. “Recentemente a Vale estava precisando de um geólogo com urgência – tivemos que buscar candidatos no Mato Grosso, Goiás e até Bahia – não havia nenhum aqui”, lembra Barros.
Mas esse cenário não se aplica somente à profissões que normalmente têm poucos qualificados por aqui, como no caso do geólogo. O ritmo acelerado de crescimento industrial fez com que até mesmo profissionais que antes se encontravam num mercado saturado entrassem na lista de disputados por grandes empresas.
Assistentes administrativos e contadores também estão em vermelho do mural que busca por raridades. A abertura de novas empresas fez com que não só a parte operacional tivesse grande demanda, como vendedores e atendentes, mas também a administrativa, que precisa de gente com maior qualificação. Os assistentes administrativos atualmente encontram salários que chegam a R$ 3 mil, contadores até R$ 6 mil.
Mudança
Até pouco tempo eles encontravam espaço apenas nas salas de aula, como professores. Muitos cursos superiores de química até fecharam as portas por causa da falta de candidatos. Mas com a disparada da abertura de usinas no Estado nos últimos três anos, esse cenário mudou – hoje não tem químico suficiente para quem precisa.
A dificuldade é tanta que chegou ao ponto de se aceitar um similar. Como químico formado disponível por aqui virou uma espécie de “lenda”, as empresas estão contratando o técnico em química, que tem salário inicial de R$ 1,6 mil.
ADRIANA MOLINA/ Correio do Estado/V.H.
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