Siufi reitera preocupação com a cobrança de piso tátil
Estado - Ações Públicas - Deficientes Visuais
Foto:Divulgação
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Paulo Siufi, retomou nesta terça-feira (24), durante a Sessão Ordinária, a discussão sobre a exigência da colocação de piso tátil em calçadas de moradores que estão há décadas no mesmo local.
Para Siufi, a cobrança é injusta e irregular, pois não leva em consideração o tempo de moradia em que o indivíduo tem na residência, já que segundo o parlamentar, a norma vigente estabelece que o piso seja colocado em edificações que estão passando por reformas ou sejam recém construídas. “Querem impingir mais uma multa, mais tributo aos mucicipes de Campo Grande com esta imposição, que na minha opinião inconstucional, disparou Siufi”.
Em tribuna, Siufi mostrou aos pares da Casa, as fotos tiradas de ruas sem calçadas, onde impossibilita a passagem de deficientes visuais. “O cara vem atravessando uma calçada que não existe, vem tropeçando nos pedaços e vem para o meio da rua, vamos exigir as calçadas onde não tem, a prefeitura tem condições. Estão vendendo piso vermelho e amarelo, mas o deficiente visual não enxerga”, completou.
O presidente do Legislativo Municipal acrescentou ainda que em média é gasto cerca de mil reais para colocar o piso tátil em uma calçada. “Vamos oferecer a população condições e não impor mais tributos. O nosso propósito é defender a população para isso é que fomos eleitos. Vamos aguardar o Secretário De Marco e Marcos Cristaldo para nos dar explicações”,disse o vereador.
Ao apartear Paulo Siufi o líder do prefeito na Câmara, Flavio César (PTdoB) disse que o “Poder Publico tem de dar o exemplo. O prefeito nos disse que já estão sendo tomadas todas as providencias. É um tema que precisa ser discutido”, acrescentou Flavio César.
“ Na verdade, sou favorável quando se trata de reformar a casa, ai você aproveita para entar nos padrões é um decreto baseado numa lei”, colocou Airton Saraiva (DEM).
Em tempo - O piso tátil serve de guia para orientar os deficientes visuais totais e parciais. Ele possui texturas que, sentidas pelos pedestres com necessidades especiais de visão, servem para guiar ou alertá-los.
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