Parte da areia removida do lago será reutilizada pela Sisep em futuras obras (Foto: Kisie Ainoã)
Maquinários trabalham para preparar o acesso ao local onde começam amanhã as obras de desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. A primeira ação será de retirada da areia do lago secundário. De acordo com o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, parte do material removido será reaproveitado.
“A areia que estiver limpa vamos levar para o pátio da Sisep para aproveitar em obras futuras. O restante vamos levar para uma região após o Autódromo, onde foi feita retirada de material e vamos repô-la”, revelou o secretário.
Segundo Fiorese, apesar da movimentação inicial hoje, a remoção de areia começa nesta terça-feira. Os serviços terão partida pelo lago secundário, localizado próximo ao prédio do Museu do Índio e usado para a retenção dos sedimentos carreados pelo Córrego Réveillon. A estimativa da Sisep é que a retirada da terra se estenda por quatro meses. Nesta etapa, serão utilizados duas escavadoras hidráulicas e dez caminhões.
A recuperação do lago é viabilizada por termo de cooperação entre governo do Estado e prefeitura da Capital. O investimento total se aproxima dos R$ 10 milhões.
A primeira fase dos trabalhos prevê a retirada de 140 mil metros cúbicos de areia do lago, equivalente a 21 mil caminhões. O Imasul deve repassar R$ 1,5 milhão à prefeitura somente para os serviços de desassoreamento.
A maior parcela dos R$ 10 milhões de investimento deve atacar duas frentes em médio prazo, com obras nas microbacias do Córrego Prosa e na rede de drenagem do Córrego Réveillon. A maior delas, que conforme estimativas do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) representa cerca de 90% do problema, será a construção de um piscinão no Réveillon, no encontro entre as Avenidas Mato Grosso e Hiroshima.
A segunda intervenção será na região da Avenida do Poeta, no lado oposto ao Córrego Réveillon e dentro da reserva legal do Parque dos Poderes. Ali, enxurradas vindas de imóveis do bairro Cidade Jardim e imediações forçaram as margens do Córrego Joaquim Português – que, com o Desbarrancado, forma o Prosa. Uma barreira será instalada na região para proteger o curso d’água.
A degradação de um dos principais cartões-postais de Campo Grande começou a ser notada este ano. O banco de areia formado às margens do lago serviu para manifestante escrever a palavra “vergonha”. A situação mobilizou grupo a promover um “abração” em volta do lago como forma de protesto.
Campo Grande News/KV
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