Índices da China recuperam perdas após enviado comercial confirmar visita aos EUA
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Ministério do Comércio da China confirmou que o vice-premiê Liu He irá adiante com sua visita aos EUA em 9 e 10 de maio para negociações comerciais.
Foto: Divulgação
Os mercados acionários da China avançaram nesta terça-feira (7) depois que o governo da China disse que enviará sua principal autoridade aos Estados Unidos nesta semana para negociações comerciais, apesar de a Casa Branca ter ameaçado com novas tarifas.
Os Estados Unidos vão aumentar para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses importados a partir de 10 de maio, anunciou no domingo (5) o presidente Donald Trump.
Já o mercado europeu oscilava, acompanhando cautelosamente os acontecimentos em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Em Londres, o índice Financial Times caía 0,88%. Em Frankfurt, o índice DAX recuava 0,49%. Em Paris, o índice CAC-40 caía 0,57%. Em Madri, o índice Ibex-35 subia 0,02%. Em Milão, o índice FTSE MIB subia 0,52%. Em Lisboa, o índice PSI 20 caía 0,41%. O índice FTSEEurofirst 300 caía 0,43%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdia 0,4%.
Desempenho na Ásia
Os mercados asiáticos conseguiram recuperar parte das perdas vistas na segunda-feira depois desse anúncio.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,98%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,69%.
O subíndice do setor financeiro ganhou 0,4%, o de consumo subiu 1,3%, o imobiliário ganhou 2,2% e o de saúde teve alta de 1,6%.
As ações avançaram na parte da tarde, quando o Ministério do Comércio da China confirmou que o vice-premiê Liu He irá adiante com sua visita aos EUA em 9 e 10 de maio para negociações comerciais.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,51%, a 21.923 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,52%, a 29.363 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,69%, a 2.926 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,98%, a 3.720 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,88%, a 2.176 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,83%, a 10.987 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,67%, a 3.312 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,19%, a 6.295 pontos.
China quer negociar
O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, visitará os Estados Unidos nesta semana para negociações comerciais, minimizando o aumento na tensão depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu impor novas tarifas.
Autoridades dos EUA disseram que a China voltou atrás em compromissos substanciais feitos durante meses de negociações para encerrar a guerra comercial entre os dois países.
Essas preocupações levaram Trump a dizer no domingo que vai elevar tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses de 10 para 25% até o fim da semana, e terá como alvo centenas de bilhões em breve.
O Ministério do Comércio da China confirmou que Liu, que lidera as negociações pelo lado de Pequim, visitará os EUA na quinta e na sexta-feiras. O ministério não deu mais detalhes nem forneceu os tópicos de discussão.
A resposta de Pequim à perspectiva de novas tarifas tem sido reservada, e na terça-feira o porta-voz do Ministério da Relações Exteriores, Geng Shuang, disse à imprensa que o respeito mútuo é a base para alcançar um acordo comercial.
"Acrescentar tarifas não pode resolver qualquer problema", disse Geng. "As negociações são por natureza um processo de discussão. É normal para ambos os lados ter diferenças. A China não vai evitar problemas e é sincera sobre continuar as negociações".
"Esperamos que o lado norte-americano possa trabalhar duro com a China, para chegar a um meio-termo e, com base em respeito mútuo e igualdade, resolver as preocupações razoáveis um do outro, e buscar um acordo mutualmente benéfico."
A disposição de Pequim de continuar com as negociações diante das mensagens de Trump mostra que continua calma e com "foco nas negociações em vez de entrar em uma guerra pública de opiniões", disse o tablóide estatal Global Times em um editorial.
A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, advertiu nesta terça-feira (7) que as tensões comerciais entre China e Estados Unidos são uma "ameaça para a economia mundial" e afirmou que os recentes "boatos e tuites" não são favoráveis a um acordo.
G1
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