Tribunal chavista manda prender Leopoldo López, opositor de Nicolás Maduro
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Foto: Manaure Quintero/Reuters
O Tribunal Supremo da Venezuela revogou nesta quinta-feira (2) a medida de prisão domiciliar de Leopoldo López, um dos principais opositores do regime de Nicolás Maduro. A corte é controlada por juízes leais ao governo chavista.
Após conseguir a libertação na madrugada de terça-feira, López participou do levante liderado por Juan Guaidó na terça-feira. Naquela manhã, o autoproclamado presidente interino convocou protestos ao afirmar que havia conquistado o apoio das Forças Armadas – o que foi negado pelos militares de alta patente e pelo regime de Maduro.
López, então, procurou abrigo na embaixada da Espanha em Caracas. A representação espanhola aceitou o pedido do oposicionista, e desde então ele está hospedado no local.
Pelas redes sociais, o Tribunal Supremo publicou que López violou as condições da detenção em casa e deu uma ordem para que ele seja preso. A sentença do oposicionista é de 14 anos de prisão, dos quais cinco foram cumpridos.
Casa revirada
A casa de López foi invadida na quarta-feira, segundo a mulher do político, Lilian Tintori. Ela acusa agentes do serviço de inteligência (Sebin, na sigla local) de terem entrado no local sem autorização.
"Foi o Sebin, o Sebin mau, porque há agentes patriotas que querem a liberdade da Venezuela", disse Lilian Tintori pouco depois de entrar no imóvel.
"Roubaram as TVs, equipamentos de som, todos os aparelhos eletrônicos, computadores, até as mamadeiras da minha filha Federica", disse ela, citando a filha do casal, de 1 ano.
Os livros da biblioteca de López estavam todos no chão. Os demais cômodos também foram revirados pelos agentes do Sebin. No quarto do casal, as roupas estavam todas espalhadas.
"Não sei o que eles ganham com isso. Eles entraram aqui de forma ilegal, como se fossem ladrões. Maduro enviou ladrões para entrar em nossa casa porque ele é um ladrão, um corrupto, um ditador, uma pessoa que destruiu um país que tem fome e a pior crise da história", desabafou a esposa do opositor venezuelano.
Enquanto concedia entrevista, Tintori afirmou que patrulhas da Sebin continuavam nos arredores do imóvel. Segundo ela, outros agentes também a seguiram da residência do embaixador até o local.
"Eles querem perseguir os que estão lutando pela liberdade. É difícil. Vou arrumar cada coisa que eles quebraram e colocar no lugar cada coisa que foi retirada. Essa casa é firme como a Venezuela", disse.
G1/KV
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