Bombeiros acreditam que trabalho de resgate a vítimas de desabamento na Muzema termine nesta quarta
Brasil - Ações Coletivas - Resgate/ Desabamento
Moradora de Rio das Pedras, próximo ao local do desabamento, disse que há uma grande pedra na comunidade, com risco de deslizamento.
Bombeiros dentro dos buracos abertos na laje dos prédios — Foto: Reprodução/TV Globo
Os trabalhos de resgate das vítimas do desabamento dos prédios na Muzema podem chegar ao fim nesta quarta-feira (17), segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey.
"O serviço está bastante avançado e achamos que, em mais mais umas 24 horas, terminar essa operação, pelo menos a parte principal, que é resgatar as pessoas", explicou.
Segundo ele, essa possibilidade é real, uma vez que oito pessoas estão desaparecidas e o trabalho no local está adiantado. Na terça-feira, o Jornal Nacional mostrou como funciona o trabalho das equipes de resgate.
Os bombeiros abrem buracos nas lajes para facilitar o deslocamento em meio aos escombros. O trabalho é delicado e cuidadoso.
"Há um histórico de eventos[resgates] de sete dias ou até mais em que foram encontradas pessoas com vida e a gente trabalha com essa perspectiva", afirmou
O trabalho de resgate é manual, com a utilização de britadeiras e cortadores - Segundo os bombeiros, o protocolo permite o uso de máquinas pesadas.
"Depois disso, é o trabalho mais demorado porque temos o cuidado de preservar a vítima, o corpo. Mesmo em óbito, temos que trabalhar para entregá-lo da melhor maneira possível para as famílias", disse o comandante.
Nesta terça, os bombeiros encontraram cinco pessoas nos escombros. Com isso, aumentou para 16 o número de mortos. No total, 112 homens trabalham no local em regime de revezamento.
Duas crianças e três adultos foram localizados nas buscas deste quinto dia. Ana Flávia Pereiraq, 35 anos e o filho Fábio Augusto, 2 anos. Na Muzema, Mônica Maria Pereira, irmã da vítima, disse que esperava por notícias desde sexta-feira, quando os prédios caíram.
Pedra
Na manhã desta quarta-feira, uma mulher, que se identificou apenas pelo apelido de Baianinha - amiga de uma família que permanece desaparecida desde a queda dos prédios na Muzema - esteve no local e disse estar preocupada com a possibilidade de que uma tragédia semelhante ocorra em Rio das Pedras, onde mora.
"Não consigo dormir, nem me alimentar desde sexta-feira, quando os prédios caíram. Tenho a impressão que o que aconteceu aqui também pode acontecer em Rio das Pedras. Tem uma pedra imensa lá e todos dizem que, a qualquer momento, ela pode rolar".
G1
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