Acionistas destituem Carlos Ghosn do conselho de administração da Nissan
Mundo - Geral - Conselho de Administração da Montadora
Executivo brasileiro foi tirado da presidência do conselho de administração da empresa em 22 de novembro, três dias após sua 1ª prisão, mas continuou como membro até a votação de hoje.
Carlos Ghosn no dia em que foi libertado sob fiança, em fevereiro passado, em Tóquio — Foto: Issei Kato/Reuters
Os acionistas da Nissan aprovaram por maioria nesta segunda-feira (8) destituir Carlos Ghosn, ex-presidente-executivo e ex-presidente do conselho de administração da montadora japonesa, cortando seus últimos laços com o executivo brasileiro preso pela segunda vez na quinta-feira (4).
Os acionistas votaram em uma reunião de emergência por destituir também Greg Kelly, ex-diretor próximo a Ghosn, e nomear o atual presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, como membro do conselho de administração da Nissan.
Carlos Ghosn preso: o que se sabe até agora
Carlos Ghosn liderou a montadora japonesa por duas décadas e foi dispensado do cargo em 22 de novembro, três dias após ser preso pela primeira vez em Tóquio, mas continuou como membro do conselho até que a decisão fosse ratificada hoje.
Antes da votação, o atual presidente-executivo da Nissan, Hiroto Saikawa, afirmou que a montadora japonesa considera pedir indenização do brasileiro por má conduta financeira e que o escândalo "não é uma questão que podemos consertar do dia para a noite".
Saikawa afirmou ser preciso melhorar a governança da empresa, prepará-la para os próximos passos "e então passar o bastão da liderança".
Duas prisões
O brasileiro resgatou a Nissan da falência e forjou uma aliança mundial com a francesa Renault e a também japonesa Mitsubishi, uma das maiores alianças do setor automotivo, mas caiu em desgraça no Japão após a sua primeira prisão.
O brasileiro, que também tem cidadania francesa e libanesa, foi preso pela segunda vez devido ao "risco de destruição de provas", segundo a Promotoria japonesa. A Justiça estendeu a detenção do executivo até domingo.
Ghosn diz ser inocente de todas as acusações e afirma ser vítima de um golpe. Seus advogados dizem que sua segunda prisão foi uma tentativa de amordaçá-lo, pois ocorreu um dia após o executivo ter anunciado que concederia uma coletiva de imprensa na quinta (11).
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