Flavio Bolsonaro escreve e depois apaga mensagem sobre o Hamas: 'Quero que vocês se explodam'
Brasil - Política - Viagem Presidencial
Mensagem foi publicada em rede social após grupo que controla Faixa de Gaza criticar medidas anunciadas por Jair Bolsonaro em Israel. Para Hamas, presidente violou leis internacionais.
Mensagem publicada pelo senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) — Foto: Reprodução/redes sociais
O senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou nesta terça-feira (2) em uma rede social, e depois apagou, uma mensagem sobre o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza: "Quero que vocês se explodam".
A mensagem foi publicada pelo senador acompanhando uma reportagem segundo a qual o Hamas criticou a visita do presidenteBolsonaro a Israel.
Na viagem, o presidente anunciou a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém. O governo Bolsonaro considera a cidade como capital de Israel.
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Durante a campanha do ano passado, Bolsonaro disse que o Brasil iria transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
A transferência da embaixada, que demonstra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, é uma medida polêmica.
Isso porque os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital do futuro Estado. A comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense de Jerusalém como capital indivisível.
O que disse o Hamas
O grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, divulgou nesta segunda-feira (1º) um comunicado crítico à visita de Bolsonaro a Israel.
Para o grupo, a postura de Bolsonaro "não só contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação [israelense], mas também viola as leis e as normas internacionais".
O Hamas também criticou a abertura do escritório brasileiro em Jerusalém e pediu à Liga Árabe, à Organização de Cooperação Islâmica e a todas as organizações internacionais que pressionem o governo brasileiro a "reverter esses movimentos que apoiam a ocupação israelense e dão cobertura para seus crimes abomináveis e violações contra o povo palestino".
'Passo desnecessário'
Para o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, foi um "passo desnecessário" a decisão de Bolsonaro de abrir um escritório de negócios em Jerusalém.
O diplomata afirmou que os embaixadores de países árabes pediram, há cerca de 10 dias, uma audiência com Bolsonaro e com o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo.
Nesta segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores informou que os embaixadores serão recebidos pelo secretário-geral da pasta, Otávio Brandelli.
Relações comerciais
De acordo com os dados do Ministério da Economia, os países do Oriente Médio (excluindo Israel) importaram do Brasil mais de US$ 14 bilhões em 2018.
Na relação comercial com Israel, o país importou do Brasil US$ 320 milhões.
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