Domingo 08/06/2025 07:52

Quase dois anos após morte, família de adolescente clama por prisão de policial

Ações Judiciais - Justiça

(Foto: Reprodução/ Facebook)

Aconteceu nesta segunda-feira (1°) a segunda audiência sobre a morte do adolescente Luiz Junior Souza, ferido a tiros anos pelo policial militar Gesus Fernandes de Oliveira, em junho de 2017, na saída de uma festa na Chácara Republica. Quase dois anos após o crime, a família do rapaz assassinado aos 17 anos ainda espera por justiça.

Era previsto o depoimento de seis testemunhas de defesa e também do próprio policial militar. No entanto, duas pessoas faltaram e uma nova audiência para ouvi-las foi marcada para o dia 22 de maio. Diante da situação, o juiz determinou que Gesus fale pela primeira vez a justiça também no próximo mês.

Enquanto isso, a família do adolescente espera clama por justiça. “A mãe dele já tentou suicídio suas vezes desde que o caso aconteceu e agora espera justiça, principalmente porque ele foi morto pelas costas”, detalhou o advogado Henrique Saka, que representa a família de Luiz como assistente de acusação.

Conforme o advogado, as provas do crime derrubam a versão de legítima defesa alegada pelo policial militar. “O tiro acertou a nuca. Ele fala em legitima defesa, mas no momento que o corpo estava no chão, não foi encontrada arma. Além disso, o jovem estudava, não tinha antecedentes, era trabalhador, não fumava, e também não era envolvido com facção, muito menos era bandido”.

Para Kátia Andreia Rodrigues Bastos, de 44 anos, mãe de Luís, o sentimento é de ansiedade para que ao menos um “pouco de justiça” seja feita e o policial condenado. “Ele tem que ser condenado e expulso da Polícia Militar, porque estava trabalhando como segurança e assassinou meu filho com a arma da PM. Espero que ele pague, porque a vida do meu filho não pode ter sido em vão”.

Hoje ela e o marido passam por tratamento psicológico e afirmam que nunca mais tiveram uma vida normal. “A gente fica sempre com ansiedade e vê que o cara não foi preso, está na rua e o que ele fez com meu filho pode fazer som outro”.

Amilton Ferreira de Almeida, advogado do policial militar, afirmou que a defesa continua com a tese de legítima defesa e para isso as testemunhas são de extrema importância, já que são seguranças e o dono da boate em que o crime aconteceu.

“A questão de estar trabalhando ou não será esclarecida mais para frente e não faz diferença no momento, a arma que ele estava usando era legal”, respondeu Amilton sobre os questionamentos da família. Ainda assim, a defesa acredita que Gesus será levado a júri popular.

Entenda – Em depoimento a polícia, em 2017, o cabo da polícia militar afirmou que participava da festa quando ouviu um disparo de arma de fogo. Ao sair para ver o que era, se deparou com dois homens armados, um deles era o adolescente.

Ele alegou ao delegado que se identificou como policial e sacou a própria arma exigindo que os dois abaixassem os revólveres. Um deles obedeceu ao pedido, no entanto, o garoto teria apontado o revólver contra ele e atirado por duas vezes. Ele reagiu e atingiu o adolescente.

O policial fugiu e afirmou que só não ficou no local da morte, porque ouviu que o garoto era 'amigo de bandidos perigosos'.

Campo Grande News/KV

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