Perda de popularidade de Dilma definiu queda de Palocci
Brasil - Política - Desgaste no Governo
A presidente Dilma Rousseff decidiu demitir seu principal auxiliar, Antonio Palocci, após ser informada que pesquisas já apontavam desgaste do governo por conta da crise envolvendo aquele que foi um dos responsáveis pela arrecadação para sua campanha, informa reportagem de Valdo Cruz, Natuza Nery, Catia Seabra, Ana Flor e Márcio Falcão, publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
Ela confidenciou a assessores que não podia deixar uma crise pessoal contaminar e paralisar seu governo --como vinha ocorrendo nos últimos 23 dias, desde que a Folha publicou sua primeira reportagem sobre os negócios da empresa de consultoria de Palocci, a Projeto.
Palocci entregou nesta terça-feira (7) carta à presidente solicitando o seu afastamento do governo federal. Segundo nota divulgada pela Casa Civil, o ministro quis evitar que o "embate político" prejudicasse suas atribuições no governo". A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) assume a Casa Civil.
Antonio Palocci participou, com Dilma, nesse mesmo dia de seu último evento oficial como ministro da Casa Civil, em Brasília.
"O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta. Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento", diz a nota do ministério.
A crise que levou à saída de Palocci teve início no dia 15 de maio, após a Folha revelar que o ministro multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010.
A Projeto, empresa aberta por ele em 2006 --quando o ministro afirmou ter patrimônio de R$ 356 mil-- comprou, em 2009 e 2010, imóveis em região nobre de São Paulo no valor total de R$ 7,5 milhões. A Folha também mostrou que o faturamento da empresa foi de R$ 20 milhões em 2010, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma à Presidência da República.
Em entrevistas, o ministro negou irregularidades na atividade da empresa, mas se negou a revelar quem eram seus clientes alegando "cláusula de confidencialidade". O ex-ministro atribuiu as acusações contra ele a uma "luta política".
Folha Online/ V.H.(atualizada às 21:23h)
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