Mercado prevê, pela 1ª vez, alta do PIB abaixo de 2% para este ano
Brasil - Economia - Estimativa de Inflação
Estimativa de inflação para 2019 permaneceu inalterada em 3,89%. Previsão de alta do PIB recuou de 2% para 1,98% neste ano.
Foto: Google Imagens
Economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2019, pela primeira vez, para um patamar abaixo da marca de 2%.
As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
Para o crescimento do PIB deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 2% para 1,98% na semana passada. Foi a quinta queda seguida do indicador.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Na semana passada, o próprio Banco Central estimou uma expansão de 2% para a economia brasileira neste ano. Na última revisão do orçamento deste ano, o Ministério da Economia projetou um crescimento de 2,2% para 2019.
A revisão na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano foi feita após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1%.
Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia recuou de 2,78% para 2,75%. Nesse caso, foi a segunda queda seguida do indicador.
Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.
Inflação
Para 2019, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de inflação estável em 3,89%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central, de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.
Outras estimativas
-Taxa de juros - O mercado manteve em 6,5% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019. Atualmente, o juro básico da economia está neste patamar. Com isso, o mercado segue prevendo juros estáveis neste ano. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 7,5% ao ano. Deste modo, os analistas continuam prevendo alta dos juros no ano que vem.
-Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 permaneceu estável em R$ 3,70 por dólar. Para o fechamento de 2020, ficou inalterada em R$ 3,75 por dólar.
-Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 recuou de US$ 50,50 bilhões para US$ 50,25 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit caiu de US$ 46,80 bilhões para US$ 46,65 bilhões.
-Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, subiu de US$ 81 bilhões para US$ 81,89 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 83,38 bilhões.
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