Software para empresas fica mais social
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Seguindo os exemplos do Facebook e do Twitter, um número crescente de gigantes de tecnologia e novas empresas de software começou um esforço para fazer com que os aplicativos para empresas sejam mais “sociais”.
Foto:zanasi.com.br
É uma tentativa de tirar proveito do maior interesse das pessoas por redes sociais.
Mas os responsáveis pelos investimentos de informática nas empresas dizem que os gastos nesse tipo de software implicam alguns desafios, como justificar os custos e assegurar que a informação da empresa permaneça segura.
Nos últimos anos, produtores de software como a Microsoft Corp., a International Business Machines Corp. e a Cisco Systems Inc. incorporaram em seus programas algumas ferramentas sociais, como atualizações de “status” e boletins de informações. O aplicativo Lotus Connection da IBM, por exemplo, oferece recomendações para colegas de trabalho, tópicos e outras informações que podem ser “acompanhadas”.
A tendência ganhou força recentemente. Em janeiro, a Tibco Software Inc. lançou a ferramenta online tibbr, que permite a funcionários seguirem as atividades de outros na empresa, bem como alertas gerados por outros aplicativos de negócios.
Os empregados acessam o tibbr pela internet. O custo mensal do software por usuário é de US$ 12 e pode ser oferecido como um serviço pela Tibco ou instalado nos próprios servidores de uma empresa. O vice-presidente executivo da Tibco, Ram Menon, diz que a "estratégia social" permite ao aplicativo divulgar informações aos usuários mais rapidamente do que as ferramentas tradicionais, também incentivando a proatividade dos funcionários na busca por dados.
Outra diferença: os aplicativos tradicionais das empresas frequentemente servem a funções específicas, como o gerenciamento da cadeia de suprimentos, enquanto as ferramentas sociais de negócios são tipicamente destinadas a tornar os funcionários mais produtivos, ajudando-os a se comunicar de maneira mais eficiente.
A firma de pesquisa IDC estima que os investimentos com aplicativos empresariais sociais vão crescer para US$ 630 milhões este ano. Em 2009 esses gastos totalizaram US$ 370 milhões.
Também há novas empresas entrando nesse mercado. A Jive Software Inc. oferece programas para que as organizações criem e gerenciem as próprias redes sociais, entre outros aplicativos. A companhia planeja abrir o capital este ano. “Não estamos tentando ser Twitter ou Facebook”, diz o diretor-presidente da Jive, Tony Zingale. “Estamos tentando fazer que o trabalho seja feito de maneira muito mais produtiva e baixar os custos.”
A Yammer Inc., que vende serviços de blog e redes sociais para empresas, captou US$ 25 milhões para o financiamento de projetos em novembro passado.
“É difícil pensar em uma companhia que não esteja vendendo softwares sociais para empresas neste momento”, diz o analista Rob Koplowitz, da Forrester Research.
A Salesforce.com recentemente lançou a mais nova versão do Chatter, que apareceu pela primeira vez em junho passado. O programa copia o estilo do Facebook e permite aos funcionários atualizarem informações e compartilhar arquivos, entre outros recursos.
A tendência está sendo impulsionada pela popularidade das redes sociais, especialmente por funcionários que usam o Twitter e o Facebook e outros sites sociais durante o tempo livre. “Esta é realmente a forma pela qual a nova geração está interagindo”, diz Charles Beard, diretor de informática da Saic Inc., empresa que presta serviços ao setor de defesa.
Beard e outros executivos da área de tecnologia da informação dizem que, enquanto esse tipo de software oferece benefícios, também apresenta alguns obstáculos. O software social para empresas é vendido de forma desorganizada e os preços variam dependendo do método de entrega e da quantidade de empregados que usam o aplicativo.
O custo faz com que Ray Barnard, diretor de informática da empresa americana de engenharia Fluor Corp, hesite. Em 2009, a Fluor começou a montar uma rede social interna usando o software SharePoint da Microsoft, que agora está disponível para cerca de 500 dos 29.000 funcionários da empresa.
Barnard diz que está negociando com a Microsoft e com a IBM a instalação de uma rede social para 1.000 a 15.000 empregados. Mas, segundo o executivo, o custo do projeto pode ser um fator limitante, porque as fornecedoras cobrariam entre US$ 5,25 e US$ 6 por usuário mensalmente para a entrega do software pela internet.
Barnard também avalia softwares de várias empresas de menor porte, que cobrariam entre US$ 1 e US$ 4,50 mensais por usuário.
A segurança também é uma preocupação para os clientes. Na Saic, a empresa começou a testar uma rede social interna em 2009, acabando por oferecer acesso para 1.000 dos seus 45.000 empregados, diz Beard. Mas a empresa cancelou o projeto em menos de um ano, em parte porque o software não forneceu à Saic um controle suficiente sobre os tipos de arquivos que os funcionários poderiam compartilhar.
Agora, a Saic busca alternativas, entre elas tecnologias que permitiriam à empresa controlar quais funcionários teriam acesso a certas recursos do software. “Queremos os pontos positivos [dos softwares sociais de negócios] sem as consequências negativas”, diz o executivo. “Achamos que podemos desenrolar este nó.”
Cari Tuna/The Wall Street Journal/Valor Econômico/DF
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