As 50 empresas do Bem - Marfrig/Seara - Troca de Combustível
Brasil - Energia Renovável - Combustível Renovável
Um dos maiores desafios do brasil, a gestão de resíduos virou lei.
Foto: nelorems.org
Durante muito tempo, os brasileiros jogaram no lixo, literalmente, uma montanha de dinheiro, estimada em R$ 8 bilhões por ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Essa conta se refere apenas aos recursos que deixam de ser ganhos com o reaproveitamento dos resíduos no próprio sistema produtivo da empresa ou com a venda de insumos, como plástico, alumínio e vidro, para reciclagem. Além do aspecto financeiro, essa postura ajuda a agravar o quadro de doenças e tragédias que assolam o País. É que aquela inofensiva garrafa PET largada nas ruas de uma cidade como São Paulo pode ter um efeito desastroso na vida dos cidadãos, especialmente em dias de chuva. A partir de junho, porém, essa história tem grandes chances de mudar.
E a mola propulsora é a Lei de Resíduos Sólidos (12.305/2010).
Em linhas gerais, ela obriga todas as companhias a montar um esquema para recolher e dar destino correto aos insumos gerados por sua atividade. Em outras palavras, a chamada logística reversa. Apesar de chegar atrasado nessa corrida países como Estados Unidos, Japão e Alemanha adotaram dispositivos semelhantes a partir da década de 1970, o governo brasileiro espera recuperar o tempo perdido. Nossa lei é baseada nas últimas diretrizes da União Europeia, diz Silvano Silvério da Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.
Mas, antes mesmo da vigência completa da lei, prevista para 2016, diversas empresas vêm desenvolvendo mecanismos para obter dividendos da gestão correta de seus resíduos. E isso inclui todos os setores. Do bancário à confecção, passando pelos fabricantes de eletroeletrônicos.
Em sua edição 2011 de "As 50 Empresas do Bem", a DINHEIRO lança luzes sobre alguns exemplos marcantes nesta área. Não se trata de um ranking, mas sim de uma seleção de iniciativas voluntárias que surpreendem pela criatividade e pelo compromisso com a sustentabilidade. Tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico.
Conheça algumas companhias que saíram na frente e criaram projetos que aliam sustentabilidade econômica e social
Energia
Marfrig/Seara
Em meados de 2010, a Seara Alimentos, do grupo Marfrig, iniciou o processo de troca do combustível utilizado em suas caldeiras industriais. Nas fábricas de Jacarezinho, (PR) e de Criciúma (SC), o óleo BPF, derivado do petróleo, foi substituído por um óleo vegetal feito à base de resíduos de soja.
Com isso, a empresa substituiu um combustível fóssil por outro renovável e ecologicamente correto. A previsão é de que mais cinco plantas de São Paulo e de Mato Grosso do Sul passem a utilizar o produto até o final de 2012. A velocidade da implementação do projeto nessas unidades depende de dois fatores: encontrar os fornecedores adequados dos resíduos do grão e empresas que transformem essa matéria-prima em bióleo.
Temos mais de 50 plantas no Brasil e a maioria já utiliza soluções sustentáveis como combustível, diz Clever Ávila, diretor de desenvolvimento industrial e sustentabilidade do grupo Marfrig. Além da soja, biomassa de cana e de eucalipto são as outras fontes utilizadas. Segundo Ávila, a empresa levou um ano e meio para desenvolver a tecnologia do bióleo.
Coordenado por Rosenildo Gomes Ferreira Isto é Dinheiro/DF
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
Moeda | Taxa R$ |
---|---|
Dólar | 5,692 |
Euro | 6,448 |
Franco suíço | 6,887 |
Yuan | 0,783 |
Iene | 0,039 |
Peso arg. | 0,005 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito