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Na última sexta-feira, dia 1º de abril, foi lançado o Instituto Fecomércio MS (IF), o quarto braço do Sistema Fecomércio MS, que vai referenciar o mercado e terá papel fundamental para orientar os passos dos empresários do setor terciário de Mato Grosso do Sul. O IF também confere ao Sistema maior credibilidade e força política. O presidente da Federação, Edison Ferreira de Araújo, destacou que a partir da criação do Instituto, as pesquisas sazonais também serão interiorizadas, para que empresários de todo o Estado possam ter subsídios para a tomada de decisão. “Teremos um histórico de resultados que poderá ser utilizado, inclusive, na atração de novos investidores”, observa Edison.

Na ocasião foi firmado termo de parceria com a Fundação Manoel de Barros, por meio da Universidade Anhanguera-Uniderp. A primeira pesquisa, de Páscoa, será divulgada esta semana. O pró-reitor de extensão da universidade, Ivo Arcanjo Busato, destacou que os professores encarregados da pesquisa, Celso Correa de Souza e José Francisco dos Reis Neto, são meticulosos e que os números apurados são de extrema confiança. Ele elogiou a iniciativa de implantar o Instituto Fecomércio e destacou o empenho do Diretor do Instituto Fecomércio MS, Thales de Souza Campos, no processo.

Os trabalhos do Instituto também se darão em conjunto com o Sebrae/MS. O superintendente Cláudio George Mendonça explica que a intenção é levar ao pequeno e microempresário respostas para que ele conheça seu público e defina o melhor momento para a tomada de decisão. “A informação é uma grande ferramenta e precisamos transformá-la para este público”, disse.

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, lembrou, primeiramente, que a integração entre as Federações é muito importante e acrescentou: “A informação é fundamental e, neste aspecto, a Fecomércio está criando indicadores vitais para direcionamento do comércio e um grande canal de referência para fomentar o setor produtivo como um todo”.

A importância da integração das Federações que representam o setor produtivo também foi destacada pelo superintendente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto do Valle. Ele considera que a implantação do IF é fundamental no processo: “É a junção de esforços e a otimização de recursos em prol do resultado comum, que é o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Quando se somam esforços, utilizamos melhor os recursos empenhados e os resultados são mais rápidos. Afinal pertencemos todos a uma mesma cadeia produtiva.”

O conselheiro federal do COFECON (Conselho Federal de Economia), Paulo Salvatore Ponzini, observou que o Instituto Fecomércio vem para suprir a carência de Mato Grosso do Sul por informações: “A partir de dados concretos, se acaba o ´achismo´ e o empresário pode se organizar. Quem detém informação trabalha com vantagem, pois não é a informação que vai trazer mudanças e sim o uso que se vai fazer dela. O empresário que está atento sistematiza e usa estas informações para ser mais assertivo”.

O senador Adelmir Santana, presidente da Fecomércio-DF, afirma que, além de respaldar a tomada de decisão dos empresários, o Instituto de Pesquisa também confere mais credibilidade ao Sistema Fecomércio porque os estudos passam a ser usados pelo sistema de crédito e até mesmo por órgãos governamentais, como o Banco Central. A Fecomércio DF tem seu Instituto há 15 anos e Aldemir contou um pouco dessa experiência durante a cerimônia.

Houve, ainda, palestra com o assessor econômico da CNC (confederação Nacional do Comércio), Bruno Fernandes, sobre “A importância da pesquisa no Planejamento Empresarial”. Bruno considera que IF é um primeiro passo para que a Fecomércio MS ofereça novos produtos para os empresários, com margem de confiança e que permitam a eles uma visão ampla do cenário econômico. "Politicamente também é muito interessante porque estabelece uma sinergia entre as Federações que vem a fortalecer todo o Sistema e a contribuir com o processo de defesa dos interesses dos empresários".