Expectativa de ter "novo ambiente" supera transtorno no trânsito de Campo Grande
Trânsito - Novo Ambiente
População está animada com possibilidade de melhorias no comércio
Rua 14 de Julho voltou a ser interditada para retomada das obras - Bruno Henrique/Correio do Estado
Apesar do transtorno referente as obras que estão acontecendo em algumas vias da região central de Campo Grande, maioria dos entrevistados pela reportagem do Correio do Estado estão com expectativas elevadas quanto ao resultado do projeto Reviva Centro. “Temos que ter paciência, realmente atrapalha o trânsito, mas é para a melhoria da nossa cidade”, disse o motorista Alexandre Lopes de Souza.
Para a funcionária pública Maria Aparecida Belintarso, a expectativa é de que o centro da cidade fique melhor. “Agora está um pouco tumultuado, mas vai melhorar, de carro está complicado para transitar, mas estou vindo de ônibus”, disse ela.
A esteticista Beatriz do Carmo de 59 anos também está comemorando a reforma. “Não está atrapalhando nada, tem que modificar a cidade, fazer melhorias”, defendeu Carmo.
As obras do Reviva Centro tiveram início no começo de junho de 2018 e o projeto inicial estava previsto para terminar em 60 dias trechos da Rua 14 de Julho, porém, comerciantes pediram para que o prazo fosse menor e então o tempo de execução caiu para 38 dias.
A empresa responsável pelas obras, Engepar, entregou as intervenções na Rua 14 de Julho no prazo previsto, final de novembro de 2018.
No dia 23 de novembro, a obra foi paralisada para não atrapalhar o comércio no fim do ano. Ontem (3) a Rua 14 de Julho voltou a ser interditada e a expectativa é de acelerar os trabalhos durante o mês de janeiro. “Atrapalha um pouco, mas se é pro nosso bem, tem que continuar. Nunca fizeram nada e acho que essa revitalização é necessária sim”, disse a funcionária pública, Antônia de Souza, 73 anos.
As obras despertaram expectativa em alguns. O lavrador Laurir da Silva, de 47 anos, disse que não vê a hora de “contemplar tudo quando estiver pronto”. “Vai melhorar nosso ambiente, acho que o prefeito está fazendo certinho.
Porém, não são todos que aprovaram o projeto do prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD). “Falei na cara do prefeito que não precisamos dessa maquiagem por fora, enquanto por dentro estamos estragados e que isso é só para se promover. Essa obra é desnecessária, muitas lojas fecharam, atrapalhou o trânsito e não era o momento. Precisamos de medicamento, investimentos nas escolas. Falei pro prefeito que foi a pior coisa que ele fez”, criticou Araci Rodrigues, de 60 anos, professora aposentada.
O montador de móveis, Gideão Junior, de 37 anos, também criticou a iniciativa do prefeito, em revitalizar o centro da cidade. “Está atrapalhando muito. Tinham que investir em outras coisas, como nos terminais de ônibus. Não temos nem bebedouro nos terminais e sem contar que os banheiros estão destruídos”, reclamou ele.
REVIVA
Entre os maiores desafios da obra, cujo orçamento é de aproximadamente R$ 50 milhões, estão refazer o asfalto e as redes de esgoto sanitário, pluvial e de distribuição de gás natural, bem como rebaixar a fiação elétrica e a das companhias telefônicas no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena. O trecho é um dos mais movimentados e importantes de Campo Grande, e interdições na avenida podem gerar efeitos no trânsito em outras regiões da cidade. “Pelos desafios que tivemos no início das obras, agora já temos condições para concluir os trabalhos neste cruzamento de forma tranquila, só esperamos que não chova no período”, explicou Carlos Clementino, proprietário da Engepar.
As equipes da Engepar também aproveitaram o período sem intervenções na pista da Rua 14 de Julho para trabalhar nas calçadas da via. Os trabalhos subterrâneos foram retomados conforme previsto, ainda na primeira semana de janeiro, no trecho da via compreendido entre o cruzamento com as ruas 15 de Novembro e Dom Aquino e entre a Rua Maracaju e Avenida Mato Grosso.
ENERGIA ELÉTRICA
Carro-chefe das obras de revitalização da Rua 14 de Julho, o rebaixamento da fiação elétrica avançará já no primeiro mês de 2019. Os cabos elétricos subterrâneos já começaram a ser instalados no trecho entre a Avenida Fernando Corrêa da Costa e a Rua 15 de Novembro. Por enquanto, somente os dutos por onde passarão os cabos elétricos estão instalados.
Para o restante do ano de 2019 (a obra deve ser entregue no segundo semestre), além das calçadas com piso fulget, serão executados o paisagismo, com o plantio de 200 árvores, a instalação de mobiliário urbano e de câmeras de monitoramento, a implantação das infraestruturas de gás natural (já iniciadas em 2018), rede de hidrantes, Wi-Fi e CFTV, iluminação pública em led e modernização semafórica.
Correio do Estado/PH
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