Nem depósito de 13º do servidor salva os comerciantes da frustração
Estado - Negócios - Décimo Terceiro Salário
Movimento no comércio da Capital ainda é fraco, mesmo com pagamento do 13º salário (Foto: Kísie Ainoã)
Comerciantes ficaram frustrados no dia do pagamento do 13º salário dos servidores do governo do Estado. Foram injetados cerca de R$ 500 milhões na economia, porém a região central de Campo Grande ainda não sentiu os efeitos.
A vendedora Laís Inácio Ferreira, de 21 anos, afirma que o movimento ainda está parado e espera que haja melhora as vésperas do Natal. “Preciso bater meta e por enquanto está difícil”, comenta.
A loja de roupas em que ela trabalha adotou novo horário para garantir uma melhora neste fim de ano. De segunda a sábado funciona até às 22h e aos domingos até o horário que ainda há movimentação de clientes.
Fábio Barbosa, de 40 anos, trabalha como gerente da Ricardo Eletro, loja de varejo. Ele afirma que o movimento ainda está tranquilo e espera que haja aumento de 15% a 20% nas vendas. “O que já ajudaria bastante”, diz. O trabalhador também afirma a primeira parcela paga aos trabalhadores registrados em carteira pouco impactou nas vendas.
Luiz Edgar, de 47 anos, é servidor público, e disse que estava esperando pelo pagamento do 13º salário. “Veio em boa hora”, comentou. Ele relatou que aproveitou para ir ao Centro pagar contas e antecipar as compras de Natal ao lado da mulher e da filha para evitar enfrentar lojas lotadas na semana que vem. A prioridade na hora de presentear a família será em procurar por roupas.
Já a funcionária pública Nadir Honório, de 52 anos, disse ter se surpreendido com a data do pagamento do 13º. “Estava esperando no dia 20. Mesmo que sejam só dois dias já faz a nossa alegria”, brincou. A mulher afirma que ainda não sabe quais serão as prioridades com o dinheiro extra. “É pouco dinheiro para muita conta”. Ela diz que dará prioridade para pagar as contas do dia a dia, como água, luz e internet.
Isildinha dos Santos celebra o pagamento do salário extra, mas diz que desta vez vai poupá-lo. “Vou guardar o máximo possível. Se for gastar será para pagar o IPTU e o IPVA. O restante vou guardar para futuramente trocar de carro”, comenta.
Muitas pessoas também aproveitaram o 13º salário para acertar impostos atrasados. O movimento de contribuintes na Central do IPTU, na Rua Arthur Jorge, é grande. O Refis (Programa de Refinanciamento) da Prefeitura vai até o dia 23 de dezembro.
Quem passou por lá foi à funcionária pública Helena Agrimpio. “Nosso dinheiro vai tudo para essas coisas”, brica. Ela conta que foi até a Central do IPTU para negociar dívidas dos dois últimos anos e ainda lamenta que não conseguirá zerar o compromisso com a prefeitura. “[O desconto] podia ser melhor”.
Sérgio Souza, 31 anos, contou que decidiu enfrentar a fila para garantir os descontos do IPTU 2019. Sobre o dinheiro do 13º salário, pretende pagar contas e guardar o restante.
Campo Grande News/JM
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