Tarcísio Gomes de Freitas estava a frente dos PPI's de Michel Temer

Otimismo foi relatado durante entrevista desta manhã, na governadoria - Valdenir Rezende

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) mostrou otimismo com a nomeação do ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Tarcísio Gomes de Freitas como Ministro de Infraestrutura do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Atual coordenador de Projetos da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) de Michel Temer (MDB), Tarcísio esteve em Corumbá e em Campo Grande, além de ter se reunido com Azambuja na semana retrasada em Brasília (DF) para falar da rede da Malha Oeste, que passa por Três Lagoas e a Cidade Branca.

“Ele disse com muito clareza que é prioridade do governo publicar esse projeto de parceria estratégica da Malha Oeste. Entrando na PPI,  a ANTT já tem o pedido de prorrogação da concessão por mais 30 anos e eles vão fazer essa prorrogação da concessão vinculada a um escopo de investimento, de um pool de empresas que envolve a Ferrovia Boliviana-Oriental, envolve a ferrovia andina, que é Peru e Chile, e envolve a Trasnfesa Paulista”, explicou o governador.

A integração irá fazer com que se crie uma ferrovia transamericana, que vai ligar porto de Santos aos portos peruanos e chilenos.

“O que a gente espera dentro da lógica de ampliação de concessão, que no ano de 2019 a gente possa assinar esse contrato de prorrogação de concessão já vinculado com os escopos dos investimentos da iniciativa privada”, acrescentou.

Ao governo federal caberia alguma desapropriação, para poder fazer retificação de traçado, de algum trecho da Malha Oeste.

“O mais importante é que a pessoa que conduziu esse processo agora vai ser ministro de Infraestrutura, com uma pasta robusta do próximo governo. Eu não tenho dúvida de que ele vai ser um grande defensor para que a gente possa acelerar isso, para ter os investimentos sendo realizados, se possível até o início do ano de 2020”.

A expectativa é que as tratativas se consolidem no próximo ano. “Em logística nada acontece em curto prazo, mas eu vejo que o desenho que está delineado a médio e longo prazo, nós teremos uma ferrovia produtiva, competitiva e que vai ligar Oceano Atlântico a Oceano Pacífico. Isso é um ganho extraordinário, não só para Mato Grosso do Sul, para o Brasil, porque nós vamos ter uma ferrovia que vai dar condições de escoamento das riquezas produzidas no Brasil e em Mato Grosso do Sul e de trazer, também, aquilo que a gente consome”.

Neste período deve ser feito a burocracia que é a criação do Marco Legal, concessão e assinatura do contrato para os investimentos virem o mais rápido possível.