Sobe o número de mortos por incêndios na Califórnia
Mundo - Geral - Tragédia nos EUA
Mais de mil pessoas estão desaparecidas e dezenas de milhares deixaram suas casas.
Foto: Leah Millis/Reuters
O número de mortos nos dois incêndios ativos há 10 dias na Califórnia, Estados Unidos, subiu para 78. Apenas o Camp Fire, o incêndio mais letal e mais devastador da história do estado, deixou 76 mortos. As outras duas vítimas foram registradas no sul da Califórnia, pelo Woolsey Fire. A busca por mortos e desaparecidos continua.
O número de desaparecidos passa de mil. Os restos mortais de pelo menos 71 pessoas foram identificados até agora.
Neste sábado, o presidente americano Donald Trump visitou a região afetada pelo Camp Fire, no norte do estado, e encontrou um cenário de desolação, com fumaça espessa, casas em ruínas, carros queimados. "É triste de ver", disse Trump.
Cerca de 9.000 bombeiros foram mobilizados nas duas frentes de fogo e dezenas de milhares de moradores foram retirados de suas casas. Centenas estão vivendo em tendas e carros.
Os combates às chamas já duram 10 dias. 55% das chamas do Camp Fire foram contidas, enquanto as do Woosley Fire estão 82% contidas.
Veja os números dos dois incêndios:
Camp Fire
59.893 hectares
55% contido
76 mortos
5 bombeiros feridos
12.263 estruturas ameaçadas
9.700 prédios destruídos
Woolsey Fire
39.805 hectares
82% contido
2 mortos
3 bombeiros feridos
57 mil estruturas ameaçadas
836 prédios destruídos
Previsão de chuvas
A previsão para os próximos dias é de fortes chuvas, o que ajudaria a apagar as chamas, mas poderia causar enchentes e deslizamentos de terra perigosos nas encostas que foram queimadas pelo incêndio.
Pelo menos 300 pessoas que fugiram do incêndio estavam abrigadas na sexta-feira em um estacionamento de um Walmart em Chico, cerca de 24 quilômetros a oeste de onde as chamas consumiram a cidade de Paradise, em 8 de novembro. O local é vulnerável a enchentes.
As autoridades estão pedindo que as pessoas abandonem o estacionamento do Walmart por volta da tarde deste domingo, disse Bryan May, porta-voz do Escritório de Serviços Emergenciais da Califórnia, já que uma tempestade deve aparecer na próxima semana.
Gestão das florestas
Depois que os violentos incêndios tiveram início, Trump denunciou a má gestão das florestas pelas autoridades da Califórnia, esquecendo que a maioria delas está sob controle federal.
Ele também ameaçou cortar os fundos federais, enquanto o Congresso destinou um orçamento de 2 bilhões de dólares para a luta contra os incêndios florestais no ano fiscal de 2018.
No sábado, pouco antes de sua partida, voltou a insistir na "necessidade de uma gestão diferente". "Digo isso há muito tempo", apontou.
A mudança climática "pode ter contribuído um pouco" para o avanço brutal do incêndio, mas "o principal problema é a gestão" ambiental, acrescentou, destacando que seus comentários "não são positivos nem negativos, são só os fatos".
A Califórnia faz oposição a Trump em muitas frentes, da imigração e meio ambiente até a regulamentação do porte de armas de fogo. O estado mais populoso do país é também aquele com mais imigrantes indocumentados, alvos frequentes da política presidencial.
G1
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