(Foto: Rachid Waqued)

A diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, elogiou hoje o trabalho da equipe executiva do Governo do Estado na gestão do projeto de implantação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados III que será construído no município de Três Lagoas. “Tivemos um trabalho eficiente do secretariado na gestão deste projeto com uma equipe que tem uma capacidade executiva grande. O tempo todo o projeto foi tratado numa base técnica. Os executivos dos dois lados procuraram executar soluções. Esta equipe precisa estar unida, no mesmo entendimento, e este foi um trabalho eficiente em que conseguimos superar desafios”, ressaltou Maria das Graças. A diretora destacou a importância da sintonia das equipes da Petrobras e do Governo do Estado para cumprir o cronograma de obras.

Maria das Graças Silva Foster recebeu hoje de manhã (22) das mãos do governador André Puccinelli, em Campo Grande, o documento de licença de instalação da fábrica de fertilizantes da Petrobras no município de Três Lagoas. A UFN III terá capacidade para produzir 1,2 milhão de toneladas de uréia e 761 mil toneladas de amônia por ano. O licenciamento ambiental tem três etapas: licença prévia, de instalação e operação. A primeira etapa já foi cumprida no ano passado. Em novembro, o governador André Puccinelli entregou aos representantes da Petrobras a Licença Prévia. Com a entrega da licença de instalação, a empresa já inicia as obras de terraplanagem no final do mês de abril.

Durante a solenidade, a diretora ressaltou a importância da parceria do governo do Estado para a implantação da planta industrial, que segundo ela é um projeto da Petrobrás de pelo menos dez anos. “Essa parceria é completamente fundamental, sem a qual não há viabilidade dos projetos. A gente quando chega no Estado e encontra um empreendimento com essa dimensão precisa trabalhar como uma equipe única, e assim foi com o governo do Estado. É um projeto que agrega valor ao gás natural do Estado. Encontramos em Mato Grosso do Sul e no governador, todo o apoio para tornar esse projeto viável até o mês de setembro de 2014”, afirmou. Maria das Graças disse que tudo está dentro do prazo.

Segundo a diretora, o projeto dependia que a indústria do gás atingisse um grau de maturidade, com a economia do País crescendo e a demanda por fertilizantes também. “O agronegócio importa em torno de 65% da uréia que consome, então chegou a hora do Brasil que demanda e que cresce. Nós precisamos de mais uréia e encontramos em Mato Grosso do Sul um espaço necessário para que viabilizássemos esse projeto”, justificou.