Carne e Grãos continuam sendo destaque nas exportações brasileiras
Brasil - Agronegócio - Exportações
Fotos: Ilustrativas
As exportações brasileiras de carnes obtiveram média diária de US$ 58,074 milhões nas duas primeiras semanas de fevereiro, período compreendido de 01 a 13. A média acumulada chega a US$ 58,074 milhões, 20,3% superior à média diária de janeiro último, de US$ 48,255 milhões.
No comparativo com a média diária de fevereiro de 2010, de US$ 52,501 milhões, o desempenho deste mês é 10,6% superior. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nessa segunda, 14.
Se em janeiro a carne de frango foi o grande destaque das exportações brasileiras do agronegócio pelo lado dos produtos de origem animal, o milho brilhou no grupo dos vegetais. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) realçados pela consultoria Céleres apontam que os embarques do grão alcançaram 1,02 milhão de toneladas, 16,7% mais que no mesmo mês de 2010 e segunda melhor marca histórica para meses de janeiro.
Como o preço médio pago pela tonelada do produto subiu 30% na comparação, a receita oriunda das vendas ao exterior atingiu US$ 251,3 milhões, 51,7% maior. Apesar desse aumento em meio ao tombo dos estoques de milho dos EUA e à colheita menor que a esperada na Argentina - onde os produtores já ameaçam entrar novamente em greve por causa da política restritiva às exportações do governo -, o horizonte dominante para as exportações ao longo do ano ainda é de queda. A CONAB estima que os embarques totalizarão 9 milhões de toneladas em 2011, quase 17% a menos que em 2010.
O sinal de que a demanda internacional pelo milho brasileiro está aquecida é bem-vindo pelos produtores nesse início de colheita da safra 2010/11 -e, portanto, de pressão sobre as cotações domésticas do grão, que seguem elevadas mas tendem a perder fôlego. No mercado disponível, informou a Céleres, na semana passada a valorização média foi de 0,5% em Cascavel (PR) os poucos negócios fechados saíram a R$ 25, alta de 2% sobre a semana anterior.
Segundo a Céleres, no país a colheita cobriu até agora 6,9% da área total semeada no verão - 7,7 milhões de hectares, segundo a CONAB -, 2,1 pontos percentuais a menos que nessa mesma época do ano passado. Ao mesmo tempo, o plantio da safrinha já começou. Conforme a Céleres, chegou a 4,7% da área prevista (5,4 milhões de hectares, também de acordo com a CONAB. Tanto a colheita da safra de verão quanto o plantio das segundas safras estaduais estão sendo diretamente influenciadas pelas chuvas.
Em Mato Grosso, onde as previsões são de chuvas abundantes ao longo desta semana, a expectativa é que o plantio da segunda safra deslanche por causa da umidade, conforme a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT). No Estado, a "janela" ideal para esse trabalho terminará entre 20 e 28 de fevereiro, de acordo com a entidade, mas as projeções apontam para uma área plantada 7% menor.
No Paraná, a Secretaria da Agricultura pediu ao Ministério da Agricultura uma prorrogação do prazo legal para o plantio da safrinha de inverno, porque o excesso de chuvas está atrasando a colheita de soja, prejudicando a entrada do milho. Pelas regras de zoneamento agrícola do governo, em alguns municípios paranaenses o prazo final para o plantio da safrinha termina no dia 20, ainda que em outros expire apenas em 20 de março, conforme informações do governo do Estado.
Famasul / Adaptado por MShoje.com
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