Azambuja e Odilon entram na reta final da campanha sob muita tensão
Estado - Política - Eleições 2018
Os dois candidatos percorrem os municípios aonde foram menos votados para conquistar eleitor.
Foto: Correio do Estado
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o juiz Odilon de Oliveira (PDT) entram nos últimos dias do segundo turno da campanha eleitoral para conquistar votos. Ontem, na Assembleia Legislativa a previsão dos deputados é de uma reta final cheio de emoções e tensões. Eles avaliam a disputa de acirrada nesses dias que antecedem a eleição (próximo domingo, 28) e acreditam em resultado apertado para o vitorioso.
Para não ser surpreendido nas urnas, Azambuja percorreu alguns municípios aonde não teve bom desempenho no primeiro turno. Um deles foi Três Lagoas - terceiro maior colégio do Estado com 76.967 eleitores -, onde perdeu por 52,42% a 29,64% dos votos. O governador deu atenção especial à região para recuperar apoio com o envolvimento do prefeito Ângelo Guerreiro e dos aliados.
Outra cidade importante onde saiu derrotado das urnas foi Dourados. Terra do vice Murilo Zauith (DEM), Azambuja perdeu por pouco. Mas essa pequena diferença ajuda a ser grande na contagem final para definição da eleição. Por ser o segundo maior colégio do Estado com 155.751 eleitores, Azambuja esperava melhor desempenho na cidade até para definir a sua eleição no primeiro turno, porque venceu o juiz Odilon em Campo Grande com quase 50 mil votos de frente.
O esforço concentrado de Azambuja visa ampliar vantagem na Capital e virar o jogo em Três Lagoas e Dourados, além de assegurar ampla vitória em Corumbá.
Mas o juiz Odilon também está investindo nas mesmas cidades para não perder apoio, principalmente em Três Lagoas e Dourados. O juiz procura ampliar contato e, com o apoio do MDB, pretende conquistar grande parcela dos 150.115 votos dados a Junior Mochi no primeiro turno para sair vitorioso.
O equilíbrio da campanha para o segundo turno foi assunto de ontem na Assembleia Legislativa. “A votação será muito apertada, voto a voto. Os debates serão decisivos agora. A estratégia é intensificar visitas e caminhadas”, avaliou o petista Cabo Almi (PT).
Apesar de Azambuja estar com vantagem numérica nas pesquisas, parlamentares alertam sobre possíveis reviravoltas na reta de chegada. “Acho que agora é o momento de o governador colocar as sandálias da humildade e continuar o trabalho dele, não podemos dizer que a eleição está ganha, não, tem que trabalhar ainda”, disse anteriormente o deputado do DEM, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, um dos aliados de Azambuja.
Outro parlamentar que pactua a mesma opinião é o deputado Herculano Borges (SD). “Ninguém pode achar que já ganhou. Não tem eleição fácil, principalmente na esfera estadual”, declarou Borges, que foi reeleito com votos a menos do que a deputada Mara Caseiro (PSDB). A parlamentar só não conseguiu garantir sua vaga no Legislativo em razão da complexidade do coeficiente eleitoral da eleição proporcional.
Outro deputado da base aliada de Azambuja que também acredita ser necessário continuar trabalhando duro é Maurício Picarelli (PSDB). “Azambuja está em boa vantagem, mas não posso dizer que já está definida, porém, as pesquisas têm apontado isso”, disse o tucano, que não foi reeleito após mais de 30 anos como deputado.
O deputado Paulo Siufi (MDB) já aposta no adversário do governador. “Creio que o juiz tá na frente, acharam que ele ia ficar quieto, mas ele se manifestou bem e ele é o que a população quer, o povo quer mudança, tanto aqui em Mato Grosso do Sul como no Brasil, e por isso Bolsonaro [presidenciável do PSL] está na frente também”, disse Siufi, um dos 11 deputados que não se reelegeram.
Correio do Estado
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